Zelensky não cita Lula ao fazer agradecimentos e avaliar participação no G7
Presidente ucraniano afirmou que é ‘especial’ sentir que seu povo é respeitado e citou reuniões que teve em Hiroshima com Joe Biden, Justin Trudeau e Fumio Kishida
O presidente da Ucrânia Volodymyr Zelensky fez uma avaliação sobre sua passagem por Hiroshima, no Japão, onde a cúpula do G7 se reuniu, e falou sobre os encontros que teve nesse período. Em um post feito nas redes sociais, o ucraniano citou vários líderes mundiais em tom de agradecimento – incluindo o presidente dos Estados Unidos Joe Biden, o primeiro-ministro do Canadá Justin Trudeau e o primeiro ministro do Japão Fumio Kishida –, no entanto, ele não mencionou o nome do presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva (PT). “Hoje, no domingo, aqui em Hiroshima, a Ucrânia foi uma participante verdadeiramente honrada nos trabalhos do G7. O tema da Ucrânia é principal, o respeito por todos os ucranianos é especial. Agradeço ao G7”, escreveu Zelensky na legenda de um vídeo publicado no Instagram.
Na sequência, ele acrescentou: “Tive uma reunião com o presidente Biden – e, como sempre, ficamos mais fortes após essas conversas. Encontro com o líder da Indonésia – significativo. Reunião com o Presidente da República da Coreia – há potencial para relações fortes. Reunião com o primeiro-ministro canadense Trudeau – obrigado, Justin. Também conversei com os líderes do Vietnã e da Austrália. Conversamos separadamente e em detalhes com o primeiro-ministro do Japão – vamos intensificar a cooperação. Houve também uma cerimônia muito importante e um discurso no Museu Memorial da Paz em Hiroshima.” Como o site da Jovem Pan mostrou, a expectativa era que os presidentes tivessem uma reunião bilateral neste domingo, 21, em Hiroshima. No entanto, em encontro com jornalistas, Zelensky disse que não houve movimentação de Lula pelo encontro, atribuindo a situação a possível incompatibilidade de agendas. Questionado se estaria desapontado por não ter encontrado o brasileiro, o presidente ucraniano minimizou o cancelamento e disse acreditar que o homólogo brasileiro teria se decepcionado. “Acho que isso o desapontou”, afirmou.
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