Zelensky visita a Alemanha neste domingo e deve se reunir com chanceler Olaf Scholz
Imprensa alemã afirma que presidente da Ucrânia também deve se encontrar com Frank-Walter Steinmeier, líder do país
O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, visita a Alemanha neste domingo, 14, para se reunir com os líderes da maior economia da Europa – disse uma fonte do governo à AFP neste sábado, em Berlim. A viagem acontece um dia depois da visita de Zelensky a Roma, onde se encontrou com a primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni, enquanto esperava pela audiência com o papa Francisco. O programa da visita de amanhã ainda não foi divulgado, mas, de acordo com a imprensa alemã, o líder ucraniano se reunirá com o chanceler alemão, Olaf Scholz, e com o presidente Frank-Walter Steinmeier. Neste sábado, a Alemanha anunciou um novo plano de ajuda militar à Ucrânia, no valor de US$ 2,950 bilhões (cerca de R$ 14,5 bilhões). O pacote inclui a entrega de tanques, veículos blindados e sistemas de defesa aérea. Trata-se do pacote mais importante anunciado por parte da Alemanha para a Ucrânia desde o início da invasão russa em fevereiro de 2022, de acordo com a revista “Der Spiegel”.
“Todos desejamos o fim rápido desta guerra atroz da Rússia contra o povo ucraniano, mas infelizmente não está à vista. Por isso, a Alemanha dará toda a ajuda que puder, pelo tempo que for necessário”, disse o ministro alemão da Defesa, Boris Pistorius, em um comunicado. Em uma entrevista à Welt TV, o vice-ministro ucraniano das Relações Exteriores, Andriy Melnyk, considerou a ajuda insuficiente e lamentou que a maioria dos sistemas prometidos “esteja obsoleta”. “É decepcionante ver que o governo alemão continua se negando a cruzar as linhas vermelhas que foram estabelecidas, especialmente em relação à entrega de aviões de combate”, acrescentou. Zelensky será agraciado com o Prêmio Carlos Magno (ou Prêmio Charlemagne), mas ainda não se sabe se irá a Aachen (oeste) para recebê-lo. “Pela primeira vez em sua longa história, o Prêmio Carlos Magno reconhece, com esta distinção, que a liberdade e os princípios fundamentais da Europa devem ser defendidos pela força, se for necessário”, declarou o diretor de seu comitê organizador, Jürgen Linden, ao jornal “Tagesspiegel” esta semana.
*Com informações da AFP
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