Obiang completa 73 anos, 36 deles no poder na Guiné Equatorial

  • Por Agencia EFE
  • 05/06/2015 08h45

Redação Central, 5 jun (EFE).- O presidente da Guiné Equatorial, Teodoro Obiang, completa nesta sexta-feira 73 anos, dos quais 36 esteve no poder e quando seu partido se prepara para realizar um congresso extraordinário, no qual será eleito novamente candidato para as eleições presidenciais de 2016.

O congresso extraordinário do governante Partido Democrático da Guiné Equatorial (PDGE, fundado pelo próprio Obiang, em 1986), ainda sem data, também elaborará o programa com o qual concorrerá às eleições, que a princípio deverão acontecer em novembro de 2016.

Obiang, no poder desde agosto de 1979, que foi nomeado líder vitalício do governamental PDGE no último congresso ordinário de abril de 2012, revalidou seu mandato de sete anos pela terceira vez consecutiva com “maioria arrasadora” nas eleições presidenciais realizadas em novembro de 2009.

Embora a oposição a seu governo o acuse de se perpetuar no poder, Obiang disse várias vezes que não é “presidente vitalício”, lembrando que os motivos que o levaram a tomar o poder em 1979 foram os de salvaguardar os interesses de todos os guineanos.

Em alguns de seus discursos ao longo desses 36 anos, o líder guineano advertiu que “a democracia não é um mero desejo individualista para satisfazer ambições e egoísmos pessoais, o desejo do interesse de um grupinho de indivíduos”.

Obiang, nascido em 1941 no povoado de Acoa-Kam Esangui, em Wele-Nzas, distrito de Mongomo, na parte continental de Rio Muni, chegou ao poder em 1979, depois que no dia 3 de agosto daquele ano derrubou o líder anterior e primeiro presidente do país, Francisco Macías Nguema.

Em agosto de 1982, Obiang substituiu o governo militar, chamado Conselho Militar Supremo, que o apoiou no golpe, por um Executivo civil, para formar seu primeiro governo de transição em janeiro de 1992.

Obiang viveu na cidade de Bata, em Rio Muni até 1964, data na qual foi para a Espanha para entrar na academia militar de Zaragoza. EFE

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