ONU critica País por tragédia em Mariana

  • Por Estadão Conteúdo
  • 15/06/2016 09h26
Resplendor (MG) - Imagem aérea mostra a a lama no Rio Doce, na cidade Resplendor ( Fred Loureiro/ Secom ES) Fred Loureiro/Secom ES Barragem

A resposta das autoridades brasileiras e da Samarco não foi suficiente para lidar com o desastre do rompimento da barragem de Mariana, em finais de 2015, e o governo federal tem uma capacidade “limitada” para garantir a segurança nas demais barragens do Brasil. Essa é a conclusão de um informe, produzido pelo Grupo de Trabalho da Organização das Nações Unidas (ONU) sobre Direitos Humanos e Empresas Multinacionais, que visitou o País, em dezembro passado, para avaliar o impacto da tragédia. 

O documento será apresentado, ainda esse mês, ao Conselho de Direitos Humanos da ONU. O informe revela que o Estado braisleiro não está preparado para lidar com tais incidentes e projetos no Senado vão no sentido contrário ao que seria desejável, ou seja, aprovando proposta para reduzir o número de controles para licitações de obras.

Em março último, a Samarco e autoridades nacionais chegaram a um acordo sobre as compensações, mas a ONU alerta para a importância de se realizar uma “compensação adequada para cada pessoa afetada”. 

A Secretaria de Estado de Meio Ambiente de Minas afirmou ter “tomado todas as medidas cabíveis”, conforme rellatório da Samarco, após a “visita, em dezembro de 2015, novas ações foram e continuam sendo implementadas, visando reparar os danos causados pelo acidente”, completa.

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