Papa Francisco e líderes europeus e asiáticos condenam ataques em Londres

  • Por Estadão Conteúdo
  • 04/06/2017 10h18
Vatican City (Vatican City State (holy See)), 04/06/2017.- Pope Francis waves to the crowd in St. Peter's Square, at the Vatican, 04 June 2017. Pope Francis offered prayers for the victims of the London attacks. Pentecost is celebrated by Christian on the 50th day after Easter, commemorating the descent of the Holy Spirit upon the Apostles. (Londres, Atentado, Papa) EFE/EPA/GIUSEPPE LAMI EFE/EPA/GIUSEPPE LAMI Papa Francisco acena à multidão enquanto desfila pelo “papamóvel” na Praça São Pedro

Líderes políticos de diversos países europeus e asiáticos, assim como o Papa Francisco, condenaram na manhã deste domingo os ataques terroristas realizados na noite de ontem em Londres, que deixaram ao menos 7 mortos e 50 feridos.

O papa ofereceu orações para as vítimas durante a missa realizada neste domingo. Na cerimônia, Francisco pediu para que o Espírito Santo “conceda paz ao mundo e cure as feridas da guerra e do terrorismo, que também ontem à noite, em Londres, atingiram vítimas inocentes”.

A chanceler da Alemanha, Angela Merkel, expressou sua solidariedade ao povo de Londres e declarou em um comunicado neste domingo que “hoje estamos unidos além das fronteiras, em horror e tristeza, mas também em determinação”. Destacou, ainda, que “na luta contra toda forma de terrorismo, (a Alemanha) se mantém firme e determinada ao lado do Reino Unido”.

A família real da Espanha publicou em seu perfil no twitter que “o povo britânico vai superar a barbárie e a insensatez”. “Estamos unidos hoje na dor e em nossa incansável defesa da liberdade”, acrescentou. De acordo com o Ministério de Relações Exteriores espanhol, um cidadão espanhol está entre os feridos nos ataques.

O premiê italiano Paolo Gentiloni, que recebeu o G7 na Sicília no fim de maio, quando o grupo prometeu novas medidas para combater o terrorismo, também escreveu em seu perfil no twitter. “Solidariedade com o governo britânico e esforço compartilhado contra o terrorismo; estamos unidos em memória às vítimas”.

Ainda na Europa, o presidente russo Vladimir Putin declarou que o ataque na London Bridge é “chocante em sua crueldade e cinismo”. A declaração foi feita em um telegrama de condolências enviado à primeira ministra britânica Theresa May, segundo informações do site do governo da Rússia. Ainda no telegrama, Putin expressou sua “confiança de que a resposta ao incidente deve ser a escalada de esforços conjuntos na luta contra as forças do terror em todo o mundo”.

Na Ásia, o porta-voz do Ministério de Relações Exteriores do Irã condenou o que considerou “ataques terroristas”. A TV estatal do país reportou que o ministro Bahram Ghasemi condenou o terrorismo em “todas as formas e aspectos, independentemente da finalidade e do motivo”.

Também o presidente das Filipinas, Rodrigo Duterte, declarou por meio do porta-voz Ernesto Abella que “atos como este afetam não somente o povo de Londres, mas também todos aqueles da comunidade internacional que prezam pela paz”. O governo da Indonésia, país que conta com a maior população islâmica no mundo, condenou os ataques e reafirmou seu apoio e solidariedade ao Reino Unido em seus esforços para combater o “radicalismo e o terrorismo”.

O primeiro ministro da Índia, Narendra Modi, também condenou os ataques e declarou em comunicado que eles causaram “choque e angústia” e que “seus pensamentos estavam com as famílias dos falecidos”.

Governos de outros países do mundo árabe, como Emirados Árabes Unidos, Qatar, Bahrain, Oman e Kuwait também publicaram separadamente comunicados condenando os ataques em Londres e declarando seu apoio ao governo britânico. A embaixada da Arábia Saudita no Reino Unido recomendou a seus cidadãos que vivem em Londres para agir com cautela em áreas mais populosas e seguir as instruções da polícia. (Fonte: Associated Press).

Comentários

Conteúdo para assinantes. Assine JP Premium.