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“Para sair do vermelho, tem que controlar os gastos”, aconselha coordenador de finanças

Cartão de crédito

Frente à situação econômica desfavorável do país, que mexe cada vez mais com o orçamento do brasileiro, contrair dívidas é um dos maiores perigos à saúde financeira. Para o professor Michael Viriato, coordenador do laboratório de finanças do Insper, o momento é de apertar os cintos. “Para sair do vermelho, é muito simples: tem que controlar os gastos. Principalmente reduzir as despesas que você coloca em cartão de crédito e cheque especial. Além disso, tem que sustentar o emprego, já que ganhar mais está complicado hoje em dia”, afirma.

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Àqueles que estão prestes a ficarem inadimplentes, Viriato aconselha que tracem um planejamento elencando a prioridade de cada gasto. “Nunca é bom chegar à beira do abismo, prestes a ficar inadimplente. Tem que tentar resolver a situação o quanto antes, ou seja, sentar e calcular as dívidas. Se for cartão de credito, você está nos juros mais altos que existem. Deve buscar o gerente de banco o quanto antes para transformar essa dívida em CDC”, diz.

Mas o professor alerta que aliviar as contas não significa liberdade para gastar aleatoriamente: “o alongamento da divida faz com que seja mais fácil pagar, mas lembre-se que pagar a divida não quer dizer que pode fazer outras novas”.

Segundo institutos que acompanham índices de inadimplência, cerca de 56 milhões de brasileiros estão endividados. Diante desses números, Para quem está nessa situação, Viriato sugere renegociar as dívidas. “O ideal é procurar os agentes financeiros onde há dívida e renegociar. Ninguém quer perder dinheiro”, diz.

 

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