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Planos de saúde discutem medidas após baixa de 1,4 milhão de usuários

médico

Com debandada de 1,4 milhão de usuários em um ano, inflação da saúde recorde, os planos de saúde discutem medidas para a garantia de sua sustentabilidade.

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A saúde suplementar atende 48,8 milhões de pessoas, o correspondente a cerca de 25% da população. Apenas em planos empresariais, como reflexo do desemprego, a queda no número de usuários foi de 887 mil.

No ano passado, a Unimed Paulistana não conseguiu cumprir seus contratos e foi obrigada pela ANS a entregar a carteira de 744 mil clientes.

Com a crise, e em geral, a inflação da saúde é acima da inflação geral devido a incorporação de novas tecnologias. Mas, no País, a inflação tem sido ainda mais alta por falhas do mercado.

Entre as propostas da rede particular para garantir a sustentabilidade estão pontos como: adoção de remuneração fixa em hospitais por tipo de procedimento; processar médicos e hospitais que são pagos por indicação de materiais e responsabilizar as empresas que adotam a prática, de modo a fixar um preço máximo de revenda; incentivar a coparticipação, ou seja, o paciente paga, além da mensalidade, um valor a cada consulta e/ou procedimento; sistematização e divulgação de indicadores de qualidade sobre a rede credenciada; limite do poder individual do médico, bem como a priorização do uso de protocolos clínicos; incentivar no protocolo médico a segunda opinião; e, quanto a judicialização, elaborar orientação aos magistrados junto ao CNJ.

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