Polícia britânica pede ajuda a Portugal para desvendar sumiço de Madeleine

  • Por Agencia EFE
  • 13/01/2014 12h05

Londres, 13 jan (EFE).- A polícia britânica solicitou ajuda das autoridades portuguesas na investigação do desaparecimento em 2007 da menina inglesa Madeleine McCann, informou nesta segunda-feira a Procuradoria britânica (CPS).

Segundo o jornal “Daily Mirror”, a Scotland Yard pediu às autoridades lusas colaboração para deter três ladrões que supostamente operaram no complexo de férias português onde os McCann passavam férias quando sua filha desapareceu.

A menina Madeleine McCann desapareceu aos três anos de idade enquanto dormia no quarto em que compartilhava com seus irmãos pequenos em um hotel da cidade Praia Da Luz, no Algarve português, quando seus pais jantavam com amigos em um restaurante próximo, e o caso jamais foi resolvido.

Um porta-voz dos pais de “Maddie”, Gerry e Kate McCann, disse ao jornal “The Daily Mirror” que os agentes britânicos estão “preparados” parar efetuar detenções e interrogatórios em Portugal com relação ao desaparecimento da pequena.

Esse tabloide indicou que os agentes estavam se preparando para voar ontem à noite ao Algarve a fim de falar com três indivíduos considerados “suspeitos-chave” e que realizaram roubos no complexo de férias luso onde “Maddie” desapareceu, no dia 3 de maio de 2007.

A Polícia Metropolitana de Londres abriu sua própria investigação sobre o caso em julho de 2013 e em outubro, foram revelados novos detalhes do desaparecimento da menina no programa de investigação da “BBC” “Crimewatch”.

Então, mais de mil pessoas entraram em contato com a Polícia para fornecer informações sobre o caso.

O porta-voz dos McCann assinalou ao jornal que “a carta é um avanço significativo” e que “é necessário que a Polícia britânica solicite às autoridades portuguesas que permita operar em seu território”.

Esse representante da família McCann indicou que os pais da menina não queriam reavivar suas esperanças mas apontou “se dão conta que pode se tratar de uma pista significativa”. EFE

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