A polícia vai pedir prisão temporária do casal envolvido no assassinato do zelador Jezi Lopes e deve indiciar os suspeitos formalmente por quatro crimes. O publicitário Eduardo Martins matou o funcionário do prédio onde morava na Zona Norte de São Paulo depois de uma briga no dia 30 de maio.
Depois do crime, ele transportou o corpo até Praia Grande e foi descoberto pela polícia enquanto as partes esquartejadas eram queimadas. No mesmo dia dois de junho, a esposa dele, a advogada Ieda Martins, foi presa por suspeitas de envolvimento no caso.
No inquérito, a Polícia Civil vai pedir o indiciamento do casal por homicídio, fraude processual, ocultação de cadáver e porte ilegal de arma. A delegada que preside o inquérito, Sílvia Fagundes, afirmou que foi possível reunir evidências suficientes que também colocassem Ieda na cena do crime.
A polícia também se baseia em relatos de testemunhas protegidas para indiciar Ieda pela morte do zelador Jezi Lopes. Falando a Tiago Muniz, o advogado Marcelo Primo disse que laudo pericial mostra não haver vestígios de sangue nas botas dela nem no carro do casal.
Ieda Martins deve ser levada amanhã ao Rio de Janeiro, onde deve participar de acareação sobre outro crime do qual o casal é suspeito. Eles são investigados pela morte do ex-marido dela, José Jair Farias, num assassinato cometido em 2005.