Policial britânica procura na Turquia 3 adolescentes em rota para a Síria

  • Por Agencia EFE
  • 23/02/2015 09h50
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Londres, 23 fev (EFE).- A polícia britânica está na Turquia para prosseguir com a busca por três adolescentes, com idades entre 15 a 16 anos, pelas suspeitas de que as jovens querem chegar à Síria para se unir a grupos extremistas, segundo informou nesta segunda-feira a “BBC”.

A Scotland Yard não quis confirmar qual é a incumbência de seus agentes na Turquia, mas fontes da organização disseram em entrevista à “BBC” que “os oficiais britânicos trabalham de maneira conjunta com as autoridades turcas”.

Com relação a esta colaboração, as fontes da Scotland Yard afirmaram que “a polícia turca oferece um enorme apoio e assistência às autoridades britânicas no país”.

As três jovens, alunas de um instituto de Bethnal Green (leste de Londres), viajaram na terça-feira passada a Istambul desde o aeroporto londrino de Gatwick aproveitando a semana de férias escolares no Reino Unido.

Shamina Begum, de 15 anos; Kadiza Sultana, de 16, e Amira Abase, de 15 anos, foram vistas pela última vez na terça-feira de manhã por suas famílias, que apresentaram “razões plausíveis” para estar fora de casa durante toda o tempo em questão.

As três embarcaram em um voo da companhia Turkish Airlines que aterrissou na Turquia na terça-feira pela tarde.

A irmã de Shamina Begum, Renu Begum, afirmou entre lágrimas que a família não quer que sua irmã faça algo do qual se possa arrepender e disse que a única coisa que querem é que ele “volte para casa”.

Além disso, Renu destacou que as três adolescentes são “jovens e vulneráveis” e que se alguém as persuadiu para viajar à Síria, foi um ato “cruel e mal-intencionado”.

Por sua vez, o pai de Amira Abase, Abase Hussen, pediu para que sua filha pense “duas vezes” antes de atuar e não viaje à Síria já que seu pranto não cessa e ele só quer que ela volte para casa.

O governo britânico expressou preocupação pelo aumento de jovens muçulmanos que viajam do Reino Unido para se unir à luta do Estado Islâmico (EI) na Síria. EFE

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