A política monetária do Governo Federal faz o juro do cheque especial saltar em abril para 226% ao ano, conforme relatório do Banco Central. O mesmo levantamento informa que o juro médio do cheque especial já beira 350% ao ano.
Falando a Denise Campos de Toledo, o vice-presidente da Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade, a Anefac, Miguel Ribeiro de Oliveira, diz que o crédito mais caro traz uma série de problemas. “O crédito com uma redução no volume emprestado, as concessões de financiamento menores, as taxas de juros em elevação, os planos de financiamento sendo encolhido e a inadimplência subindo refletindo a questão da dificuldade da renda das famílias”, enumera.
O economista Roberto Troster enfatiza que o Governo Dilma não vem conseguindo estancar os sucessivos recordes da inadimplência. “A inadimplência está aumentando e batendo recorde mês após mês, as taxas batendo recorde de alta e o mais grave é que não está se fazendo nada para combater”, critica. Ele também afirma que as taxas de juros devem continuar em alta nas próximas semanas.
O economista lembra que o Governo Federal elevou tarifa sobre o lucro líquido dos bancos, e esse novo custo deve ser repassado aos correntistas.