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AGU solicita bloqueio de bens de 40 presos pela depredação das sedes dos Três Poderes

Policiais do Choque usam bombas de efeito moral para dispersar vândalos da Praça dos Três Poderes, em Brasília

A Advocacia-Geral da União (AGU) apresentou um novo pedido cautelar para a Justiça Federal do Distrito Federal solicitando o bloqueio de bens de 40 vândalos que participaram da invasão e depredação das sedes dos Três Poderes – Palácio do Planalto, Supremo Tribunal Federal (STF) e Congresso Nacional – no dia 8 de janeiro. Segundo o órgão, a solicitação é para que a indisponibilidade recaia sobre os presos em flagrantes no dia dos atos de violência. “O objetivo das duas ações cautelares é assegurar que os bens dos acusados possam ser utilizados para ressarcir o patrimônio público em caso de posterior condenação definitiva. O valor total que a AGU pede para ser bloqueado em ambas as ações, R$ 18,5 milhões, leva em consideração relatórios de estimativas de danos”, afirmou em manifestação a AGU. A solicitação apresentada teve como base documentos da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) e da decisão do ministro Alexandre de Moraes, do STF. Ainda segundo a Advocacia-Geral, os acusados “participaram ativamente em atos ilícitos dos quais, mais que os danos materiais ao patrimônio público federal objeto desta ação, resultaram danos à própria ordem democrática e à imagem brasileira” e que, por isso, deverão reparar os prejuízos causados ao erário público. O órgão pede que a indisponibilidade de movimentação recaia sobre imóveis, veículos, valores em contas financeiras e demais bens que os acusados possuam, além da citação dos envolvidos no Complexo Penitenciário da Papuda, no Distrito Federal. Mais cedo, a AGU já havia solicitado outra ação com o objetivo de responsabilizar os financiadores dos atos de violência.

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