Anielle Franco comemora prisão dos mandantes do assassinato de Marielle: ‘Dia histórico para a democracia’

Ministra da Igualdade Racial parabenizou os envolvidos nas prisões e disse que com elas ficamos ‘mais perto da Justiça’

  • Por Sarah Américo
  • 24/03/2024 11h37 - Atualizado em 24/03/2024 11h38
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Rafa Neddermeyer/ Agência Brasil anielle-franco-ministra-igualdade-racial-Rafa-Neddermeyer-Agencia-Brasil Ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco

A ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, comemorou a prisão dos mandantes do assassinato de sua irmão, a vereadora Marielle Franco, morta em março de 2018. “Só deus sabe o quanto sonhamos com esse dia! Hoje é um dia histórico para a democracia brasileira e um passo importante na busca por justiça no caso de Marielle e Anderson. São mais de 6 anos esperando respostas sobre quem mandou matar Marielle e o por que”, escreveu a ministra no X (antigo Twitter). “Estamos mais perto da Justiça”, acrescentou a ministra, dizendo que neste domingo, que antecede a Páscoa, é dia de celebrar “nossa fé, a luta por justiça, e na liturgia o domingo que antecede a Páscoa sobre recomeços e ressurreição, acordamos com a notícia da operação conjunta da Procuradoria Geral da República, Ministério Público do Rio de Janeiro e da Polícia Federal”.

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A Polícia Federal realizou neste domingo, 24, a Operação Muder Inc, que resultou na prisão do deputado federal Chiquinho Brazão, do União Brasil, o conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro, Domingos Brazão, e o ex-chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro, o delegado Rivaldo Barbosa. Apesar desse alívio de ter nomes que aparecem como o mandante do crime, Anielle reforçou que “é importante não perdermos de vista que até o momento ninguém foi efetivamente responsabilizado por esse crime, entre os apontados como executores e mandantes”, e que “todas as prisões são preventivas e ainda há muita coisa a ser investigada e elucidada, principalmente sobre o esclarecimento das motivações de um crime”, disse.

A ministra parabenizou o empenho da Procuradoria Geral da República, da Polícia Federal, do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro e do Ministro Alexandre de Moraes do STF para avançar por respostas sobre o caso. “Agora aguardamos o resultado da condução da investigação e a eventual denúncia dos mandantes e de todos os responsáveis pelas obstruções da justiça”, escreveu.

 

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