Após vaias a ministro de Lula, público da Marcha para Jesus aplaude Tarcísio

Governador de São Paulo discursou para manifestantes na capital paulista e recebeu tratamento oposto ao petista Jorge Messias, que comanda a Advocacia Geral da União (AGU)

  • Por Jovem Pan
  • 08/06/2023 17h28
TIAGO QUEIROZ/ESTADÃO CONTEÚDO Tarcísio de Freitas Governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos) participa da 31ª edição da Marcha para Jesus 2023, na Praça Heróis da Força Expedicionária Brasileira, próximo ao Campo de Marte, na Zona Norte de São Paulo

O governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) participou nesta quinta-feira, 08, da 31ª edição da Marcha para Jesus 2023, que ocorreu na capital federal e adotou um tom evangélico em seu discurso. Aos milhares presentes, o político foi chamado ao palco pelo apóstolo Estevam Hernandes e foi um dos últimos a se pronunciar. De início, o ex-ministro da Infraestrutura no governo Bolsonaro disse ser um “servo de Deus”, declarou que “São Paulo é do Senhor Jesus” e, em seguida, entoou versículos bíblicos e frases compostas com vocabulário evangélico. “Qual o maior medo que um ser humano poderia ter? O medo da morte. Mas esse, Cristo resolveu para nós na cruz. Quer dizer que a via vai ser fácil? Não vai, mas vamos superar porque vamos perseverar na oração. Hoje é o dia de louvar a Deus. Todo ano, parece que é maior. É uma benção saber que tem tanta gente que veio buscar a Deus. Que Deus abençoe a vida de vocês, a casa, os projeto. Que Deus abençoe São Paulo!”, disse. No fim de seus oito minutos com o microfone nas mãos, o governador ajoelhou-se para receber uma oração do pastor. Trata-se do segundo ano consecutivo que Tarcísio participa da Marcha. Neste ano, o político subiu ao palco acompanhado de Ricardo Nunes Filho, cujo pai é o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB). No ano passado, juntou-se aos religiosos junto do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). A reação do público com as manifestações de Tarcísio foram opostas às recebidas pelo advogado-geral da União, Jorge Messias. O membro do governo petista, quando mencionou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), recebeu uma sonora vaia. Desde 2015, a Marcha ocorre nos feriados de Corpus Christi após lei sancionada pelo então governador Geraldo Alckmin (PSB). Em março deste ano, Tarcísio chancelou outra lei que torna o evento patrimônio cultural imaterial do Estado de São Paulo.

Comentários

Conteúdo para assinantes. Assine JP Premium.