Aras articula com ministro da Justiça criação de força-tarefa para desbloqueio de rodovias pelo país

Proposta é que Estados solicitem apoio da Força Nacional para desobstruir vias interditadas

  • Por Jovem Pan
  • 21/11/2022 19h07
Rosinei Coutinho/STF Procurador-Geral da República, Augusto Aras, participa da sessão de encerramento do semestre judiciário Procurador afirmou que Torres "assegurou" que vai "instar" para que governadores solicitem a atuação da Força Nacional

O procurador-geral da República, Augusto Aras, conversou nesta segunda-feira, 21, com o ministro da Justiça, Anderson Torres, para articular a criação de uma força-tarefa para o desbloqueio de rodovias pelo país. Em comunicado, o procurador afirmou que Torres “assegurou” que vai “instar” para que governadores, dentro de suas competências, solicitem a atuação da Força Nacional, com destaque para a situação no Mato Grosso, que representa o maior número de vias interditadas. “O ministro nos assegurou que, mais uma vez, vai instar o governador do Estado para que solicite apoio da Força Nacional que está disponível para ajudar a desobstruir as rodovias”, pontuou. O cenário de interdições foi abordado por Aras em reunião da Comissão Permanente de Atuação Coordenada para a Prevenção e Resolução de Crises e Conflitos (Cpac), em Brasília. No encontro, procuradores da República relataram casos do Pará, Paraná e Rondônia e de Mato Grosso, onde as interdições cresceram nos últimos dias, inclusive com episódios de violência, informou a PGR. Na avaliação dos membros do Ministério Público Federal, o efetivo das demais forças, como a Polícia Federal, Polícia Rodoviária e Polícia Militar, “não seria suficiente” para atender todas as demandas no Mato Grosso, por exemplo, o que justificaria o uso da Força Nacional. “A nossa reunião centrou na avaliação dos temas mais graves e nas de soluções já adotadas. Por isso, fica a população ciente de que o Ministério Público Federal continua cuidando para a preservação da ordem jurídica, do ambiente democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis”, completou Aras, em vídeo compartilhado pela Procuradoria.

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