Aras diz que busca esclarecer acontecimentos com índios na Terra Yanomami: ‘Prioridade para o MPF’

Procurador-Geral da República afirmou que acompanha diariamente as providências tomadas para investigar possíveis crimes ocorridos contra indígenas na região

  • Por Jovem Pan
  • 05/05/2022 19h48 - Atualizado em 05/05/2022 19h55
DIDA SAMPAIO / ESTADÃO CONTEÚDO Augusto Aras discursa em cerimônia Augusto Aras, procurador-geral da República, declarou que o Ministério Público trabalha para evitar casos de violência no período eleitoral

O Ministério Público Federal (MPF) emitiu uma nota nesta quinta-feira, 5, onde afirma que o órgão encontra-se vigilante nas investigações sobre os possíveis crimes ocorridos na Terra Indígena Yanomami. O procurador-geral da República, Augusto Aras, se posicionou e afirmou que acompanha diariamente – junto da coordenadora da Câmara de Populações Indígenas e Comunidades Tradicionais do Ministério Público Federal (6CCR/MPF), Eliana Torelly – as providências adotadas para investigar delitos na região. “Esclarecer o que realmente aconteceu nesse caso é uma prioridade para o MPF. Todas as providências estão sendo adotadas para que, não apenas os indígenas, mas toda a sociedade receba essas respostas”, alegou Aras.

O órgão informou que é necessário respeitar os procedimentos e etapas que a investigação oficial se encontram e ressaltaram a complexidade do trabalho “em função de aspectos como a localização remota, as dificuldades de acesso, a dimensão da área envolvida e características culturais da etnia e de povos de recém-contato”. A afirmação ocorre após denúncias de que uma menina de 12 anos teria sido estuprada e morta por garimpeiros na região. O MPF alegou que foi ao local dois dias depois com a Polícia Federal, a Fundação Nacional do Índio (Funai) e o Exército, mas não encontraram indícios de crimes.

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