Arthur Maia condiciona chamar citados em delação de Cid à convocação de comandante da Força Nacional na CPMI

Presidente da CPMI do 8 de Janeiro busca acordo com governistas para, segundo ele, garantir o direito da minoria no Congresso e ‘dar equilíbrio’ às decisões do colegiado

  • Por Brasília
  • 26/09/2023 11h16 - Atualizado em 26/09/2023 11h18
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Geraldo Magela/Agência Senado Arthur Maia, presidente da CPMi do 8 de Janeiro Maia afirmou que vai conduzir desta forma para garantir o direito da minoria no Congresso

O presidente da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de janeiro, o deputado Arthur Maia (União-BA), confirmou que só pautará a convocação de nomes citados na delação do ex-ajudante de ordens Mauro Cid se a base do governo aceitar aprovar o requerimento para a oitiva do comandante da Força Nacional, Sandro Augusto Queiroz. Em sessão nesta terça-feira, 26, Maia afirmou que vai conduzir desta forma para garantir o direito da minoria no Congresso. “Não é um mero capricho do presidente. Trata-se da prática da democracia, do respeito às minorias. Minha decisão, implacável até, é de dar equilíbrio às decisões aqui da comissão”, disse o presidente. Ele também reforçou que “não tem sentido” ter ouvido o comando da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) e não o comandante da Força Nacional. “A constituição não busca uma supremacia do pensamento. Mas impõe à classe política a busca do consenso. E por isso, temos que respeitar o direito da minoria”, concluiu. A CPMI do 8 de janeiro ouve nesta terça o general Augusto Heleno, ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) do governo do ex-presidente Jair Bolsonaro. Heleno tentou um habeas corpus para ser dispensado do colegiado, mas foi negado pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

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