Bolsonaro contesta manifesto pró-democracia de empresários e banqueiros: ‘Nota política em ano eleitoral’
Presidente questionou os motivos que levaram setores da economia a participarem o ato e afirmou que assinaria o documento caso não houvesse ‘viés político’
O presidente Jair Bolsonaro (PL) realizou uma transmissão ao vivo nesta quinta-feira, 28, e questionou os motivos que levaram setores da economia brasileira, como empresários e banqueiros, a assinarem um manifesto pró-democracia. Segundo chefe do Executivo, trata-se de uma “nota política em ano eleitoral”. O mandatário ressaltou que, durante os três anos e meio que encontra-se à frente do Palácio do Planalto, “nunca houve uma palavra, ação ou gesto, que falasse em controlar mídias ou a imprensa”. Bolsonaro aproveitou para pontuar que, se não tivesse viés político, também assinaria o manifesto. “Nota tipicamente política e eleitoral, tentando levar parte da sociedade para o outro lado”, disse. Na quarta-feira, 27, durante convenção do Partido Progressistas, o presidente questionou que tipo de ameaça ele poderia oferecer para que a carta fosse realizada e afirmou que sua defesa sempre foi pela democracia. “Não precisamos, então, de apoio ou de sinalização de quem quer que seja para mostrar que o nosso caminho é a liberdade, o respeito à Constituição”, pontuou.
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