Jovem Pan
Publicidade

Bolsonaro prevê que privatização da Petrobras pode levar quatro anos, ‘se tudo der certo’

Presidente Jair Bolsonaro criticou as ações do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, e acusou "parcialidade" do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco

O presidente Jair Bolsonaro (PL) demonstrou irritação com a política de preços da Petrobras e voltou a falar na privatização da empresa, com o aviso de que seria um processo longo e demorado. Segundo o presidente, o governo pretende trocar a presidência da Petrobras para revelar o que disse ser uma ‘caixa-preta’, já que não tem conseguido agir para evitar os aumentos de preços de combustíveis como óleo diesel e gasolina apesar de ser o maior acionista. “A Petrobras no momento não tem qualquer responsabilidade e quer mais é arrancar dinheiro do povo. Quanto mais caro está o combustível, mais eles ganham, mais eles pagam para os acionistas, mais eles mandam para fora do Brasil”, afirmou Bolsonaro em entrevista à RedeTV.

Publicidade
Publicidade

O mandatário previu que a privatização poderia levar quatro anos para ser concretizada; o processo ainda não foi formalmente iniciado. “Olha, a privatização na Petrobras, se der tudo certo, vai levar quatro anos. Logicamente, vai ser um negócio complicado. O que não pode é a Petrobras ser uma semiestatal e com monopólio no Brasil. Aí não dá. Eles decidem lá, ‘vou aumentar hoje a noite o diesel’ e aumenta hoje a noite o diesel. Não quer nem saber”, criticou. Bolsonaro também comparou com o aumento de 15% nos planos de saúde individual e familiar, permitido pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) na semana passada. “Aumentar 15% o plano de saúde… tinha que falar um palavrão aqui, não vou falar. Não é justo. Mas passa lá pela ANS. A Petrobras não passa por mim. Ela é praticamente autônoma agora. O que estamos tentando fazer agora via o Ministério de Minas e Energia, que foi trocado o ministro. Ele quer colocar o novo presidente da Petrobras para botar uma nova diretoria, para que os números da Petrobras sejam expostos à opinião pública e não ser uma praticamente uma caixa preta como é hoje em dia”, disse.

Publicidade
Publicidade