Boulos se reúne com ministro das Minas e Energia para falar sobre crise da Enel
Deputado federal foi escalado por Alexandre Silveira para ajudar na solução do problema envolvendo o fornecimento de energia elétrica em São Paulo após seguidos apagões na cidade
O deputado federal Guilherme Boulos (PSOL-SP), pré-candidato à Prefeitura de São Paulo, se reúne na manhã desta quarta-feira (10) com o ministro das Minas e Energia, Alexandre Silveira. Os dois irão abordar as seguidas falhas no fornecimento de energia elétrica causadas pela Enel São Paulo. Na semana passada, o ministro escalou Boulos como interlocutor para ajudar na solução do problema. A convite do deputado também devem participar do encontro no Ministério das Minas e Energia parlamentares das bancadas do PSOL, PT e PC do B de São Paulo.
Multa aplicada
Nesta terça-feira (9), a diretoria da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) decidiu, por unanimidade dos votantes, manter a multa de R$ 165,8 milhões, aplicada à Enel São Paulo por conta da demora em restabelecer o serviço após o apagão de novembro de 2023. A decisão de manutenção da penalidade foi tomada em sessão pública da diretoria da agência realizada em Brasília (DF). A multa havia sido aplicada pela área técnica na Aneel em fevereiro, mas a empresa recorreu. Agora, a penalidade foi confirmada pela diretoria colegiada da agência e deverá ser paga pela Enel. A problemática iniciou-se a partir de uma tempestade com ventos de até 105 quilômetros por hora que impactou o fornecimento de energia a milhões de consumidores na capital paulista e região metropolitana. Parte dos cidadãos chegaram a ficar uma semana sem o serviço.
Segundo a área técnica da Aneel, a penalidade está sendo aplicada pelo longo tempo de restabelecimento do serviço e não pela ocorrência em si. Entre os pontos destacados está o aumento “significativo” da quantidade das equipes apenas na segunda-feira, 6 de novembro, embora a ocorrência tenha se iniciado na sexta-feira anterior, em 3 de novembro. O pico das unidades sem luz ocorreu entre 18h e 19h da sexta-feira, mas, 24 horas depois, apenas 60% dos consumidores tiveram o fornecimento de energia restabelecido. À agência, a empresa alegou que os ventos fortes foram atípicos e que a Enel atuou rapidamente para religar os serviços.
Comentários
Conteúdo para assinantes. Assine JP Premium.