Boulos tem dados alterados no sistema do SUS e culpa gabinete do ódio

Segundo o político, ainda não consta em seu cadastro o recebimento da vacina contra a Covid-19 e dados como os nomes de seus pais foram alterados por ‘ofensas’ e ‘xingamentos’

  • Por Jovem Pan
  • 19/07/2021 16h51
ALEX FALCãO/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO - 04/11/2020 O político Guilherme Boulos em comício em São Paulo Guilherme Boulos recebeu a primeira dose da vacina contra a Covid-19 na última quarta-feira, 14, mas recebimento não consta no sistema do SUS

O ex-candidato à Prefeitura de São Paulo Guilherme Boulos (PSOL) informou nesta segunda-feira, 19, que teve os seus dados alterados ilegalmente no Sistema Único de Saúde. O político recebeu a primeira dose da vacina contra a Covid-19 na última quarta-feira, 14, na UBS Maria Virgínia, em Campo Limpo. Segundo ele, ainda não consta no SUS o recebimento do imunizante e dados como os nomes de seus pais foram alterados por “ofensas” e “xingamentos”. “Estamos diante de um ataque que é a cara do bolsonarismo e que mostra até que ponto as garras bolsonaristas estão estendidas sobre a máquina pública”, afirmou o futuro candidato ao governo de São Paulo. “É lamentável que nem mesmo o SUS esteja a salvo do Gabinete do Ódio”, completou Boulos.

Na semana passada, a deputada federal e presidente nacional do Partido dos Trabalhadores (PT), Gleisi Hoffmann, também denunciou uma invasão no sistema do Ministério da Saúde. De acordo com a parlamentar, seu cadastro no SUS foi cancelado por motivo de óbito sem aviso prévio. Seu nome ainda estava registrado com o apelido “Bolsonaro”. A deputada foi informada sobre os erros em seu cadastro pelos enfermeiros que a atendiam em um posto de vacinação. Depois de dois dias da denúncia, a deputada utilizou suas redes sociais para informar que o cadastro havia sido alterado. “ReSUScitei no cadastro do SUS. Agora estou bem viva, meu CNS foi corrigido. Quero agradecer o empenho e atenção do pessoal do Centro de Saúde n° 5, Lago Sul, em Brasília, que se dedicou para corrigir. Vamos cobrar e acompanhar as investigações do MS”, escreveu.

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