Confira como foi a sabatina da Jovem Pan com Tarcísio de Freitas, candidato ao governo de SP

Candidato do Republicanos criticou uso de câmeras nos uniformes policiais e falou sobre pesquisas eleitorais, Cracolândia e propostas para acabar com extrema pobreza no Estado

  • Por Jovem Pan
  • 20/09/2022 21h01 - Atualizado em 20/09/2022 23h13
Reprodução / Jovem Pan News Tarcísio Como candidato, Tarcísio tem privatizações, obras, programas habitacionais e capacitação profissional como principais temas

O ex-ministro da Infraestrutura Tarcísio Gomes de Freitas participa de sabatina no Jornal Jovem Pan nesta terça-feira, 20. Candidato ao Governo de São Paulo pelo Republicanos, ele apresenta como suas principais bandeiras a redução das filas na saúde; investimento em tecnologias de segurança; políticas públicas voltadas ao emprego e renda; obras; privatizações e programas habitacionais, além da defesa do agronegócio no Estado. “Servir, legar e retribuir. Esse será meu propósito”, diz Tarcísio em sua campanha. A menos de duas semanas do primeiro turno, o ex-ministro aparece tecnicamente empatado, em segundo lugar, com o governador, Rodrigo Garcia (PSDB), que busca a reeleição. Segundo pesquisa Ipec divulgada na noite desta terça, o candidato apoiado pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) tem 22% das intenções de voto em São Paulo, maior colégio eleitoral do país. O tucano, por sua vez, tem 18%. O ex-prefeito da capital paulista Fernando Haddad (PT) lidera com 34%. Confira abaixo a cobertura especial da Jovem Pan sobre a sabatina de Tarcísio Gomes de Freitas:

22h – Tarcísio Gomes de Freitas faz suas considerações finais

Queria agradecer a atenção de todos que nos acompanharam, que acompanharam essa sabatina. Agradecer a Jovem Pan por essa iniciativa que é importante para levar esclarecimento. Quero dizer que nós estamos prontos para esse desafio, é um desafio realmente que nos enche de motivação. A gente sabe que pode fazer a diferença, a gente sonha com o Estado sem tantos moradores em situação de rua. A gente quer trazer habitação e fazer com que a habitação de interesse social seja uma realidade. A gente sonha com o Estado em que o jovem tenha o mercado de trabalho aberto e é isso que vai trazer o alívio pras mães, vai afastar crianças e jovens do crime. É o  trabalho, emprego, o programa de Jovem Aprendiz. A gente quer trazer estrutura de volta, expandir o transporte ferroviário. Ter metrô para que aquele trabalhador tanto tempo de viagem no seu dia, levar o metrô para o ABC, para Guarulhos, para o Oeste. Fazer com que o metrô chegue em Taboão, Cotia. Estamos prontos.


21h57 – Eleição de Lula pode inviabilizar seu governo em São Paulo?

Tarcísio Gomes de Freitas: Creio que não. Lula não vai ganhar a eleição, quem vai ganhar a eleição é Jair Messias Bolsonaro. Presidente será reeleito e tenho absoluta convicção disso. Certeza absoluta que isso vai dar no dia dois de outubro e no segundo turno, se tiver. Mas ele [Lula] ganhar, vamos supor que isso aconteça. Eu sou um liberal, vou trazer capital privado para cá. De certa forma, vamos trabalhar muito bem diminuindo o tamanho do Estado, trabalhando com privatização e concessão Vamos ter que ajudar o ponteiro com o governo federal. Nós vamos lutar pelo interesse de São Paulo.


21h53 – Como rebate quem questiona sua autonomia, caso seja eleito?

Tarcísio Gomes de Freitas: Quem questiona autonomia não me conhece e não conhece o presidente. O presidente jamais interferiu no Ministério da Infraestrutura. Nunca me indicou uma pessoa. Tive total autonomia para construir a minha equipe e costumava falar sobre a sensibilidade política na tomada de decisão no campo da infraestrutura. O presidente sempre teve muito respeito ao meu trabalho e deu autonomia para trabalhar. Acredito em time e plano. Trabalhei no governo Dilma Rousseff, montei meu time no DNIT. Trabalhei no governo Temer, montei meu time na secretaria do programa de parceria de investimentos. Trabalhei no governo Bolsonaro, montei meu time no Ministério da Infraestrutura. Quando você passa por três governos de linhas diferentes, o que você mostra? Que você tem uma condução técnica e que só sobreviveu porque mostrou resultado. Essa é a grande virtude de um gestor público.


21h50 – Como vai acabar com a corrupção?

Tarcísio Gomes de Freitas: Primeiro, temos que entender que a alternância de poder é um santo remédio para combater a corrupção. É ruim quando estruturas se perpetuem indefinidamente no poder. Segundo, vamos trabalhar da forma como trabalhamos no Ministério da Infraestrutura. Criamos uma secretaria de integridade dedicada na construção da governança. Então essa secretaria de integridade foi mobiliada por policiais federais. Tinha dois delegados de polícia à frente. Uma outra estrutura com técnicos da CGU. Atuavam na supervisão ministerial. Ou sejam, iam na ponta da linha para alertar sobre execução de boas práticas, identificar riscos, corrigir desvios, estabeleceram mecanismos de canais seguros de denúncia, processos seletivos para escolha de dirigentes e isso contribuiu para que a gente tivesse bons quadro nas posições chaves. Foi uma experiencia muito bem sucedida. Vamos estruturar a controladoria geral do Estado para que ela possa desenvolver o seu papel de controle interno, fazer a avaliação das políticas públicas. Fazer o trabalho de mitigação dos riscos e agir preventivamente no poder Executivo. 


21h47 – ‘Governo Doria é um governo para ser esquecido’, diz Tarcísio

Tarcísio Gomes de Freitas: Entendo que o governo Doria é um governo para ser esquecido. Um dos piores governos da história, que fez muito mal para o Estado de São Paulo. Fecharam comércios, afastaram crianças das escolas, aumentaram impostos sobre insumos agrícolas e retiraram benefícios das pessoas com deficiências, aumentaram o IPVA, confiscaram aposentadorias. Mas não tem problemas, porque todas as maldades que eles fizeram, a gente vai desfazer. E vamos viver outro tempo de esperança e prosperidade no Estado de São Paulo.


21h45 – Você é a favor do piso da enfermagem?

Tarcísio Gomes de Freitas: Sou a favor, entendo que é um pleito muito justo e entendo que é possível se criar fonte de recurso necessária para arcar com essa despesa. Temos aí um custo estimado para o Brasil todo na casa de R$ 16 bilhões. Um terço disso é o que cabe ao governo federal, outros dois terços é o bolo de Estados e municípios. Com criatividade, com gestão, a gente consegue criar o fôlego financeiro para honrar a questão do piso dos profissionais de enfermagem, que é fundamental.


21h44 – E a valorização do professor, candidato?

Tarcísio Gomes de Freitas:  Nada disso vai prosperar se não valorizar professor e diretor de escola. Rever a lei que mudou a carreira dos professores do estado de São Paulo, eu entendo que é necessário para valorizar as carreiras. Ou seja, para eliminar distorções, para recuperar aquilo que eles perderam nessa última gestão. A nossa ideia é tratar o diretor de escola, o professor da escola, como de fato um executivo de educação permitiram a bonificação financeira para diretores de escola que garantem por exemplo frequência e performance.


21h42 – Tarcísio fala sobre educação, pandemia e evasão escolar

Tarcísio Gomes de Freitas: Veja o equívoco dessa política de fechamento, afastamento das salas de aulas. O Brasil foi o último país a reabrir escolas, tivemos países reabrindo no segundo semestre de 2020. O Brasil ficou para trás, voltamos com o problema do analfabetismo que cresceu, tivemos uma evasão escolar acentuada. Temos que recuperar o tempo perdido no combate à evasão escolar, que estará ligado a política de transferência de renda. Por isso queremos melhorar a renda dos estudantes do Ensino Médio. Também é um auxílio para famílias que passam necessidades. Preciso ter núcleos especializados de atenção da família. Se não cuidar da família, o aluno sai da escola. Preciso selecionar conteúdos que precisam ser recuperados e trabalhar com o governo federal no plano nacional de recuperação da aprendizagem. E ter escolas com infraestrutura, onde o aluno vá e seja um espaço de realização de atividades. No contraturno ele tenha educação musical, o contato com a arte, cultura, com o esporte. E transformar as escolas de ensino médio em centros de formação profissionalizante. Nada disso vai prosperar se não valorizarmos os professores e diretores. Rever a lei que mudou as carreiras dos professores, entendo que seja necessário para recuperar aquilo que os professores perderam na última gestão. E tratar os professores e diretores como executivos da educação.


21h40 – Quanto tempo para fazer mudança na sede do governo?

Tarcísio Gomes de Freitas: No período do mandato.


21h36 – Como resolver a Cracolândia?

Tarcísio Gomes de Freitas: Atuação com os prefeitos é fundamental. Os prefeitos podem esperar de um governo Tarcísio, muita parceria. Nenhum processo será descontinuado, nenhuma obra será interrompida. Vamos dar continuidade. A pior coisa que tem é uma obra parada. As cracolândias é uma questão complexa, mas que tem solução. Envolve alianças de políticas públicas. A primeira, de saúde. Tenho que fazer o tratamento do dependente químico. Nos temos 400 comunidades terapêuticas em São Paulo, só 70 recebem suporte do governo. Tenho que aumentar a velocidade da triagem para que essas pessoas sejam encaminhadas ao tratamento. Posso usar essa mão de obra na recuperação ambiental. Quando recupero o dependente químico, dou a qualificação profissional e posso usá-lo no meio ambiente, na plantação de mata ciliar, na plantação de mudas para recuperar nascentes. Posso empregá-los no comércio desse centro da cidade que irá reviver. A segunda é a de assistência social. Preciso qualificá-lo para reinserir no mercado de trabalho. A terceira é a de segurança, para impedir o fluxo de drogas. A quarta é a de habitação. Ninguém está indo para rua consumir drogas, as pessoas consomem drogas porque estão na rua. Não tem teto. E a quinta e a revitalização dos centros da cidade. Por isso a sede do governo vai para o centro. Além da questão de racionalidade financeira, tem a questão simbólica da presença do poder no centro da cidade. Isso faz com que a segurança volte, a circulação volte, o comércio volte. A São Paulo que nunca dormia, hoje dorme cedo. Fazer com que as pessoas voltem a recuperar o centro.


21h34 – José Maria questiona sobre ‘Guerra Fiscal’, impostos e relacionamento com Zona Franca de Manaus

Tarcísio Gomes de Freitas: Entendo que tem que entrar na guerra fiscal, por princípio sou contra regimes especiais e entendo que São Paulo tem que liderar o processo de reforma tributária em Brasília. A gente precisa de um sistema tributário menos oneroso e regressivo.


21h30 – Ataques de Douglas Garcia a Vera Magalhães prejudicaram sua candidatura?

Tarcísio Gomes de Freitas: Olha, sinceramente não sei e tem coisas que não me preocupo. Eu fiz o que eu tinha que fazer. O episódio foi lamentável e eu tinha que atuar como como deveria, mostrar que aquilo é errado. Ali não era o ambiente para se fazer aquilo, não era o momento para se fazer aquilo e encerrado, né? [Sobre ser um bolsonarista light]. Não sei se existe bolsonarismo light, bolsonarismo hard. Eu sigo um presidente da República que lutou contra a corrupção que teve a coragem de fazer reformas estruturais, aquelas alavancas que impediam o crescimento estrutural do Brasil. Um presidente que nos conectou com a prosperidade, nos conectou com um futuro muito melhor.


21h27 – O que fazer com as câmera policiais?

Tarcísio Gomes de Freitas: Primeiro entendo que as câmeras corporais não ajudam a diminuir a criminalidade. Toda vez que se fala da câmera é a letalidade policial. Qual a mensagem estou passando? A que desconfio do policial. Eu não posso desconfiar da polícia, eu confio na polícia, é uma polícia que tem tradição, que é bem treinada. Os quadros da polícia militar são motivados. Claro, em todo o lugar pode ter excessos, que tem que ser coibidos. Mas é uma polícia profissional. Tem uma questão de postura. Tenho que mostrar ao criminoso que ele não vai estar em situação de vantagem ao policial. Quero que ele tenha medo da polícia. Aquela era de tratar policial como suspeito e o bandido como parceiro, tem que acabar. É preciso rever essa política de câmeras, estamos gastando muito dinheiro.


21h24 – Tarcísio fala de segurança pública em São Paulo

Tarcísio Gomes de Freitas: Você não pode deixar de lado os crimes contra o patrimônio, furto, latrocínio. Muitas vezes, esse crime menor, tem conexão com o crime organizado. Muitas vezes, quem está na rua roubando um celular é um devedor do tráfico de drogas. Tem uma quadrilha de receptação que lava dinheiro. Não podemos enxergar o crime de uma maneira isolada. É a grande falha do governo do Estado de São Paulo. As pessoas estão se sentindo inseguras. A segurança pública vai de mal a pior. Há de se trabalhar de forma conjunta e inteligente, ter coragem e ter ação. Enfrentamento ao crime é posição de postura. O crime exige postura corajosa. É fundamental se integrar com o governo federal e atuar em conjunto, principalmente, nas instalações críticas como aeroportos e portos, que são pontos de saída de drogas e chegada de armas. É fundamental valorizar as polícias. A Civil, que perdeu capacidade de investigar porque falta efetivo. O déficit operacional supera os 10 mil homens. Precisamos olhar para a Militar, que tem salários mais baixos, interstícios maiores. É fundamental para que tenhamos a segurança pública de fato. Investir em tecnologia da informação, em geoprocessamento para monitorar as manchas de crime e dispor de uma maneira eficiente o efetivo policial, a polícia ostensiva. Aí teremos efetividade.


21h21 – Em que frente a sua pretende atuar para romper barreiras?

Tarcísio Gomes de Freitas: É falso dizer que já cheguei no meu teto e o Rodrigo [Garcia] não. Porque o meu desconhecimento é tão grande quanto o dele, a mesma possibilidade que ele tem de crescer é a que eu tenho, com uma diferença fundamental é muito forte. Eu sou o candidato do presidente Bolsonaro e isso faz toda a diferença. Quando é feita a pergunta: Você vota no candidato do Jair Bolsonaro? O candidato do Bolsonaro tem 30%. Tem muita gente que ainda não sabe quem é o Tarcísio, não sabe quem é o ministro da Infraestrutura do Bolsonaro, mas vai votar no candidato do Bolsonaro. E isso vai fazer toda a diferença numa eleição que está bastante polarizada. Tenho espaço de crescimento e sou candidato do Bolsonaro. Tanto é que até aqui, eu só cresci. As pesquisas que temos internamente nos dão um cenário mais favorável que esses. Estou muito confiante que vamos estar no segundo turno. As urnas não mentem.


21h17 – Qual a razão para Fernando Haddad liderar as pesquisas eleitorais?

Tarcísio Gomes de Freitas: A última candidatura de Haddad foi à presidência da República. É natural que ele apareça em uma posição de destaque. Entendo que, à medida que a campanha avance, e estamos chegando na reta final, vai haver um equilíbrio. Acredito que vamos chegar bem próximo dele na reta final. Temos que olhar as pesquisas com cuidado. Acredito nas boas pesquisas. (…) Estamos indo ao segundo turno e no segundo turno é outra eleição. Outro recorte, outra realidade. Estamos muito confiante, absolutamente confiante que vamos estar no segundo turno e vamos ter condição de enfrentar o PT e confrontar as ideias. Podemos esperar o que do governo Tarcísio? Primeiro, um viés social muito forte e mostrar que a direita pode fazer política social de qualidade e o viés econômico muito forte, focado na geração de empregos.


21h12 – Fábio Piperno questiona sobre cobrança de mensalidade nas universidades

Tarcísio Gomes de Freitas: Não cogito cobrança. Entendo que universidades, que são patrimônio ao Estado de São Paulo, precisam continuar sendo referências e gratuitas. Cobrar mensalidades está fora de cogitação. Mesmo com a questão da perda de arrecadação do ICMS, o Estado continua arrecadando mais do que se previa na diretriz orçamentária. Caminha para um superávit fiscal. Quando acionar as alavancas corretas o efeito será o aumento de atividade e da arrecadação, que é algo semelhante ao que está acontecendo no governo federal.


21h08 – Cristina Graeml questiona sobre falta de habilidade política

Tarcísio Gomes de Freitas: Sou muito leal ao presidente Bolsonaro, devo a minha trajetória política a ele, ele me botou no Ministério da Infraestrutura, confiou num técnico com uma missão superimportante. Não estaria na posição que estou, não teria destaque se não fosse o presidente. Não só me dando essa posição de destaque, mas também prestigiando todas as nossas realizações. Sou muito grato ao presidente, tenho muita gratidão, e coloco isso sempre que eu posso, coloco as realizações do governo Bolsonaro que para mim é um governo que atravessou crises muito severas. É fácil você navegar quando todo vento sopra a favor. Agora, a gente vê o bom marinheiro é na maré brava, é na na na tempestade e o presidente se saiu muito bem. Ele teve coragem para conduzir o Brasil e conduzir da melhor forma possível. Com relação a questão de habilidade política, veja, eu consegui montar um secretariado técnico, o presidente obviamente me deu força pra que eu fizesse isso. Eu acho que a gente já está bastante calejado. A gente teve habilidade para todas as reformas regulatórias, tivemos habilidade, por exemplo, para construir com o judiciário soluções para os as questões que vão vir as concessões. Todos os leilões que nós fizemos e foram muitos, né? Foi mais de uma centena e envolveram aprovação prévia no Tribunal de Contas da União. Para tudo isso a gente tem que ter habilidade.


21h06 – Um governo técnico significa se afastar dos partidos políticos?

Tarcísio Gomes de Freitas: Não significa se afastar, mas atuar da mesma forma que atuamos no Ministério da Infraestrutura. Tivemos uma gestão técnica, mobiliamos os cargos com pessoas altamente qualificadas, capazes de construir soluções aos problemas que tínhamos e, ao mesmo tempo, prestigiamos os parlamentares nas entregas. Isso nos deu uma adesão no Congresso. Tanto que conseguimos aprovar as mudanças dos principais marcos regulatórios: da cabotagem, abertura do mercado rodoviário de transporte interestaduais de passageiros, aprovamos mudança no código brasileiro de aeronáutica, mudança no setor portuário, abertura do mercado de ferrovias. Ou seja, um forte apoio no Congresso, ao mesmo tempo que construímos um secretariado técnico. Isso nos proporcionou o resultado. Isso quer dizer que é muito importante caminhar a trilha técnica. É possível, eventualmente, um partido político indicar um quadro? É, mas para que seja aceito ele vai ter que ter competência, currículo e reputação ilibada. Um histórico de integridade que nos dê a tranquilidade de fazer a nomeação. O secretariado vai ser técnico, com pessoas escolhidas a dedo, com pessoas competentes que farão a diferença.


21h03 – Quais propostas para acabar com a fome e a extrema pobreza?

Tarcísio Gomes de Freitas: Primeiro, ter uma assistência social viva. É o que vai entender a raiz da pobreza, investigar os talentos, as oportunidades e construir planos de desenvolvimento individual. Segundo: trabalhar em parceria com o governo federal para, em adição, complementar a política de transferência de renda. Tivemos um problema sério na pandemia com a evasão escolar. Tivemos dois anos de crianças afastadas da escola e precisamos fazer com que as crianças voltem à escola. Mas os pais não tem condições de deixar os alunos na escola. Os filhos saem para trabalhar para ajudar as famílias. Hoje temos 300 mil alunos que são beneficiados por programas do Estado e vamos aumentar para 1 milhão e 200 mil alunos. Todos os alunos do Ensino Médio. Hoje recebem R$ 100 por mês em 10 meses, vamos dar R$ 120 em 12 meses. Um acréscimo por família de 44%. Temos 20 mil famílias assistidas por programas assistenciais atrelados à frequência escolar e vamos aumentar para 100 mil. Vamos trabalhar a segurança alimentar promovendo a merenda escolar durante todo o ano. Trabalhando com o terceiro setor para evitar o desperdício. Vamos ter um grande programa habitacional para tirar as pessoas de rua. Esse misto de qualificação profissional, complemento de renda, alimentação e habitação vai ser o foco da nossa ação social no Estado de São Paulo


21h02 – Por que escolheu ser candidato em São Paulo?

Tarcísio Gomes de Freitas: É possível fazer a diferença. É o Estado mais rico do Brasil, mais próspero e que pode mais. É um Estado que pode mais. A gente percebe o quanto esse Estado ficou maltratado e quantas oportunidades estão sendo perdidas. Estamos vendo as indústrias indo embora pela incapacidade de lidar com a guerra fiscal, os empregos estão sendo subtraídos. Estamos vendo muita coisa que pode ser feita na infraestrutura, como a expansão do transporte metroferroviário, privatização do Porto de Santos. Estamos vendo a possibilidade de investir na infraestrutura rodoviária, aeroportuária. De gerar empregos acionando alavancas corretas como a oferta de energia, aumento de crédito ao microempreendedor, a redução da carga tributária e a capacitação profissional. Aproveitar o momento que é interessante para o Brasil. O mundo vai se especializar, as cadeias de produção vão se dividir e podemos trazer empresas para o Brasil. Se vão vir ao Brasil, por que não São Paulo? Se fizermos o dever de casa, vamos trazer muita prosperidade. Se São Paulo for bem, o Brasil vai bem porque São Paulo é uma locomotiva.


21h – Daniel Caniato e Lívia Zanolini dão boas vindas a Tarcísio Freitas

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