Bolsonaro promete recriar Ministerio da Indústria, Comercio e Serviços caso seja reeleito

Presidente pontuou que o nome que comandará a pasta será fruto da indicação do empresariado brasileiro; mandatário também sinaliza desoneração da folha de pagamento de outros setores

  • Por Jovem Pan
  • 20/09/2022 18h01 - Atualizado em 20/09/2022 18h02
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Clauber Cleber Caetano/PR - 27/07/2022 Jair Bolsonaro Presidente Jair Bolsonaro busca a reeleição para a presidência da República

O presidente Jair Bolsonaro (PL) participou de maneira remota de um evento promovido pela Associação Brasileira de Supermercados (Abras) nesta segunda-feira, 20, e no local o mandatário prometeu a empresários que, caso seja reeleito em outubro para mais quatro anos de mandato à frente da presidência, irá recriar o Ministério da Indústria, Comércio e Serviços com o chefe da pasta indicado pelos comandantes do setor. O intuito da ação, de acordo com o chefe do Executivo, é possibilitar uma gestão mais eficiente dos assuntos pertinentes a estes setores, que hoje são geridos pela equipe econômica – o que esvaziaria o poder de Paulo Guedes, que não se opôs à medida, segundo o mandatário. “A ideia de montar um ministério não é tão dispendioso quanto se achava. A despesa é quase insignificante. Agora, os benefícios dessa boa administração são muito bem-vindos. A criação desse ministério é o que está agendado, havendo uma reeleição, e a indicação tem que vir de vocês”, disse Bolsonaro. Questionado sobre uma possível desoneração na folha de pagamento de determinados setores, que pagam alíquotas de 1% a 4,5% sobre a receita bruta, em vez de 20%, o comandante do Planalto informou que o governo deve trabalhar para ampliar o acesso à desoneração de outros setores. “O que eu vejo nessa questão? Tem a visão da economia, do Paulo Guedes e a minha: nós estamos batendo recordes de arrecadação no Brasil. A gente não precisa voltar a cobrar, inserir 20% na folha de salário. Continuam esses setores, de 1% a 4,5%, 17 setores, e pode, no meu entender, agregar alguns setores. Acredito que o Guedes vá aceitar a inclusão de mais categorias nessa pauta da desoneração, até porque estamos batendo recorde de arrecadação”, pontuou.

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