Cármen Lúcia manda excluir site que associa Bolsonaro ao nazismo
Ministra considerou que houve propaganda eleitoral negativa, o que é proibido pela legislação
A ministra Cármen Lúcia, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) determinou a retirada do site “www.bolsonaro.com.br”, que reunia postagens críticas ao presidente Jair Bolsonaro e que chegavam a associar o mandatário, candidato à reeleição pelo Partido Liberal (PL), ao ditador Adolf Hitler. Em decisão proferida nesta segunda-feira, 19, Cármen Lúcia considerou que houve propaganda eleitoral negativa, o que é proibido pela legislação. “Tem-se que o sítio foi criado com a finalidade de induzir o eleitor em erro ao ser criado com endereço eletrônico com o nome do candidato e com a seguinte mensagem: “Ameaça ao Brasil”, decidiu. Como a Jovem Pan mostrou, o site utilizava um antigo domínio pessoal do presidente Jair Bolsonaro, usado com frequência para a divulgação de notícias relacionadas ao atual governo, para a divulgação de notícias contra o atual chefe do Executivo. “Bolsonaro nunca escondeu que é autoritário. Em suas três décadas como político, ele sempre apoiou a violência, a estupidez, e a quebra da ordem democrática”, diz o site, que também apresentava supostas “estratégias” adotadas pelo presidente da República para enfraquecer a democracia brasileira.
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