De olho no segundo turno, Garcia chama Tarcísio de ‘funcionário de confiança do PT’ e critica Haddad

Em sabatina da Jovem Pan, governador de SP faz aceno ao eleitor antipetista do Estado e defende gestão tucana durante pandemia de Covid-19

  • Por Jovem Pan
  • 23/09/2022 22h27 - Atualizado em 23/09/2022 22h40
Reprodução/YouTube/Jovem Pan News Candidato em estúdio Rodrigo Garcia, governador de São Paulo e candidato à reeleição em 2022

O governador de São Paulo e candidato à reeleição, Rodrigo Garcia (PSDB), se posiciona como o único nome capaz de derrotar o Partido dos Trabalhadores (PT) em um eventual segundo turno das eleições de 2022 no Estado. Em sabatina ao Jornal Jovem Pan nesta sexta-feira, 23, o político criticou Fernando Haddad, considerado por ele como o “pior prefeito” da capital paulista, e disse não acreditar na forma de governo da legenda, que nunca esteve à frente do Palácio dos Bandeirantes, mas lidera as pesquisas de intenções de votos. “Sempre fiquei no campo oposto aqui em São Paulo para que o PT não administrasse o governo. Não acredito no PT como forma de governo. Os acho incompetentes, além de todos os problemas que criaram ao Brasil”, disse o atual governador. Segundo pesquisa Datafolha divulgada nesta quinta-feira, 22, Rodrigo Garcia tem 19% das intenções de votos em São Paulo, conta 23% de Tarcísio Gomes de Freitas (Republicanos), que aparece em segundo lugar, e atrás de Fernando Haddad, que lidera com 34% no Estado. Em eventual segundo turno contra o petista, o atual governador seria derrotado por 41% a 46%.

Apesar dos resultados, o tucano disse estar “muito feliz” com os índices, uma vez que tem a menor rejeição entre os três principais concorrentes. “‘Ótimo’ e ‘bom’ do governo já bateu 31%. Isso mostra que a população aprova a minha forma de governar. Me apresento agora, nessa última semana, como o candidato capaz de derrotar o PT no segundo turno, para que a população de São Paulo não tenha nenhuma chance de ter o Estado governado pelo PT. (…) Vou buscar apoio daqueles que vão enxergar na minha candidatura o melhor de São Paulo”, exaltou. Na visão de Garcia, por Haddad ter sido candidato à presidência, em 2018, ele é, de fato, o nome mais conhecido dos eleitores. Entretanto, o governador projeta uma queda do petista nesta última semana de campanha, a medida que os eleitores devem lembrar da administração petista na capital paulista. “Ele foi um dos piores prefeitos da cidade de São Paulo pelo Datafolha. Deixou filas enormes na Saúde e nas creches e não tinha pandemia. (…) Perdeu na reeleição não para João Doria, perdeu para brancos e nulos.”

Apesar das densas críticas ao líder das pesquisas, Rodrigo Garcia também se colocou como oponente de Tarcísio de Freitas, candidato apoiado pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) no Estado. O governador afirmou que diferente do ex-ministro, que foi “funcionário de confiança do PT”, ele sempre teve sua trajetória contra o Partido dos Trabalhadores. Questionado se procuradoria uma aliança similar ao Bolso-Doria para o segundo turno contra Haddad, Rodrigo disse que vai “buscar apoio daqueles que vão enxergar na minha candidatura o melhor de São Paulo”, sem confirmar ou descartar possíveis alianças com o presidente da República ou com o próprio Tarcísio. “No segundo turno, espero estar aqui [na Jovem Pan]. Em minha vida, sempre derrotei o PT. No segundo turno vamos falar muito sobre o meu voto”, finalizou.

Comentários

Conteúdo para assinantes. Assine JP Premium.