Ministério da Justiça apreende R$ 3 milhões em crimes eleitorais durante Operação Eleições
Apenas nesta semana, R$ 1 milhão foram retidos por suspeita de compra de votos
O Ministério da Justiça e Segurança Pública divulgou que fez a apreensão de R$ 3 milhões desde agosto referentes a crimes eleitorais, durante a Operação Eleições. Em coletiva de imprensa realizada no sábado, 1, representantes da pasta apresentaram dados referentes à iniciativa, iniciada na segunda-feira, 26. Apenas nesta semana, R$ 1 milhão foi apreendido pela Polícia Rodoviária Federal por suspeita de crime eleitoral, como compra de votos, por exemplo. O órgão ainda afirmou que 34 pessoas foram presas. A segurança pública é uma grande preocupação para o governo nas eleições de 2022. O ministério informou que 500 mil agentes de segurança vão atuar durante o horário eleitoral para prevenir atos de violência e crime eleitoral. Também serão utilizadas 5 mil viaturas, 3 aeronaves e 9 embarcações. “A grande orientação do Ministério da Justiça é uma mensagem de tranquilidade para os cidadãos. As eleições serão seguras. O cidadão terá segurança para votar. Nós esperamos que o dia de amanhã transcorra sem maiores incidência”, declarou Anderson Torres, ministro da justiça e segurança pública.
Outra medida focada em impedir a violência eleitoral é o impedimento do transporte de armas e munições durante as eleições. Colecionadores, atiradores e caçadores estão proibidos de portar armamento em todo o Brasil entre 1 e 3 de outubro, de acordo com decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A resolução busca resguardar o processo eleitoral e garantir que os eleitores tenham o livre exercício do seu direito de votar, sem coação. Atual presidente do TSE, o ministro Alexandre de Moraes foi favorável à medida, argumentando que “importa considerar, também, o quadro de disputas, observadonas redes sociais, de onde resultam, muitas vezes, lamentáveis episódios de violência política agravados pela circulação de armas de fogo. Foi reportado o risco representado pelo funcionamento de clubes de tiro, frequentados por caçadores, atiradores desportivos e colecionadores, conhecidos como CACs. As autoridades policiais sugeriram, como medida preventiva, a proibição de funcionamento dos referidos espaços, destacando que a referida medida seria determinante para que se evitasse a circulação de armas de fogo no período e, consequentemente, fossem evitadas situações de violência armada”. Quem for identificado em porte de armas ou munição será preso em flagrante, sem prejuízo do crime eleitoral correspondente.
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