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Testes das urnas eletrônicas demonstraram ‘maturidade’ do sistema eleitoral, diz comissão avaliadora

Funcionária do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) manuseia urnas eletrônicas que foram utilizadas nas Eleições 2020

A Comissão Avaliadora do Teste Público de Segurança (TPS) entregou nesta segunda, 30, o relatório final ao presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Edson Fachin. No documento, a comissão afirma que os testes provaram a ‘maturidade’ do sistema eleitoral. O TPS é conduzido pelo TSE para identificar possíveis vulnerabilidades nas urnas eletrônicas por meio de ataques simulados, e nenhum foi capaz de identificar uma falha que permita o resultado das eleições ou alterar o resultado de qualquer voto. O relatório é assinado pelos dez membros da Comissão, composta por representantes do Ministério Público Federal (MPF), Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Congresso Nacional, Polícia Federal (PF), Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (Confea) e Sociedade Brasileira de Computação (SBC), além de três especialistas da área acadêmica e/ou científica.

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“Observa-se ao longo dos eventos do TPS realizados de 2009 até o momento, que os resultados apresentados demonstram a maturidade dos sistemas eleitorais”, diz trecho do relatório. O documento, contudo, ainda traz sugestões ao TSE, como abrir um canal para divulgação dos boletins de urna, que são impressos nas seções eleitorais após o fim da votação; o TSE já havia informado que passará a disponibilizar o boletim na internet. Outra sugestão pede ao TSE que considere participar de eventos como o hackathon, um evento legalizado no qual hackers explorar dados abertos, desvendar códigos e sistemas lógicos, para a busca de “novas abordagens e desafios existentes no processo eleitoral”. A corte já participa do Defcon, evento nos Estados Unidos em que hackers tentam atacar sistemas de forma simulada para testar vulnerabilidades de sistemas de segurança.

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