TSE credencia oito entidades nacionais para atuação como observadores eleitorais

Grupos estão aptos a acompanhar as eleições; brasileiros vão examinar o pleito de maneira inédita

  • Por Jovem Pan
  • 19/07/2022 15h39
Foto: Abdias Pinheiro/ Ascom /TSE ministro edson fachin Presidente do Tribunal Superior Eleitoral, Edson Fachin afirma que falas contra a auditabilidade das urnas eletrônicas é um comportamento antidemocrático

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) anunciou nesta terça-feira, 19, que oito entidades foram aprovadas para atuarem como observadores eleitorais durante o pleito em outubro. Credenciadas após o lançamento do edital, este é o primeiro chamamento da Justiça Eleitoral para missões nacionais. Os grupos escolhidos foram: Associação Brasileira de Juristas pela Democracia (ABJD); Associação Nacional das Defensoras e Defensores Públicos (Anadep); Associação Juízes para a Democracia (AJD); Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE); Sociedade de Ensino Superior de Vitória (Faculdade de Direito de Vitória – FDV); Transparência Eleitoral Brasil; Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ;) e Universidade de São Paulo (USP).

Nos últimos meses, o ministro Edson Fachin, que também preside o TSE, afirmou que a meta para o número de atuantes como observadores internacionais nas eleições deste ano deverá ultrapassar a casa da centena. Durante a primeira semana deste mês, o magistrado anunciou a assinatura de um acordo para que a Organização dos Estados Americanos (OEA) atue como observadora nas eleições de 2022. A União Europeia, no entanto, fora convidada para atuar como observadora no pleito pela Corte, mas precisou ser desconvidada após o Ministério das Relações Exteriores condenar a atitude e se posicionar de maneira contrária à vinda dos europeus.

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