Eleições de 2024 registram queda de candidatos com títulos religiosos

Candidaturas com títulos religiosos caem 21,5% nas eleições de 2024, refletindo mudanças na legislação e dinâmica política.

  • Por Jovem Pan
  • 03/09/2024 17h45 - Atualizado em 03/09/2024 17h46
  • BlueSky
ANTONIO MACHADO/FOTOARENA/ESTADÃO CONTEÚDO Imagens do escritório do Tribunal Regional Eleitoral - TRE, em Caxias do Sul, com uma urna eletrônica para que os eleitores se familiarizem com a sequjêmcia de votação para prefeito e vereadores RS - TRE/RS - POLÍTICA - Imagens do escritório do Tribunal Regional Eleitoral - TRE, em Caxias do Sul, com uma urna eletrônica para que os eleitores se familiarizem com a sequjêmcia de votação para prefeito e vereadores, que acontecerá em outubro de 2024, além de adotarem as providências de regularização de sua situação eleitoral ou o cadastramento inicial e demais informações sobre as eleições. Registradas em Caxias do Sul, RS, nesta segunda-feira (09). 09/08/2024

A quantidade de candidatos com títulos religiosos nas eleições de 2024 apresentou uma queda de 21,5% em comparação ao pleito municipal de 2020, totalizando 7.940 candidaturas. Em 2000, esses candidatos representavam apenas 0,61% do total, aumentando para 1,81% em 2020, mas recuando para 1,73% neste ano. O Cebrap identificou 74 termos relacionados a líderes religiosos, com o título de pastor sendo o mais prevalente, correspondendo a 41,3% das candidaturas. É importante ressaltar que a pesquisa não inclui todos os candidatos que utilizam a fé como estratégia, uma vez que nem todos informam seu status religioso ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

cta_logo_jp
Siga o canal da Jovem Pan News e receba as principais notícias no seu WhatsApp!

Renata Nagamine, do Cebrap, aponta que, apesar da redução, a prática de adotar títulos religiosos ainda é comum, especialmente entre os candidatos evangélicos. A competição interna entre os partidos de direita e a ascensão de candidatos alinhados a Jair Bolsonaro também têm influenciado a redução das candidaturas evangélicas. A bancada evangélica no Congresso não cresceu conforme o esperado, com muitos eleitores preferindo candidatos que seguem a linha de Bolsonaro, independentemente de sua afiliação religiosa.

*Reportagem produzida com auxílio de IA

  • BlueSky

Comentários

Conteúdo para assinantes. Assine JP Premium.