‘Estamos fazendo indústria da miséria em São Paulo’, diz Marina Helena

Candidata ressaltou que São Paulo perdeu 16% do PIB nos últimos dez anos, o que equivale ao desaparecimento de duas cidades do porte de Porto Alegre

  • Por Jovem Pan
  • 18/09/2024 23h29
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Reprodução/Jovem Pan news sabatina jovem pan com Marina helena Marina Helena participa da Sabatina da Jovem Pan

A candidata à prefeitura de São Paulo, Marina Helena (Novo) disse, nesta quarta-feira (18), durante Sabatina da Jovem Pan, listou alguns dos principais problemas da cidade, entre eles: a sensação de insegurança, a precariedade dos serviços públicos, as condições sociais desfavoráveis e a decadência econômica. A candidata ressaltou que São Paulo perdeu 16% do PIB nos últimos dez anos, o que equivale ao desaparecimento de duas cidades do porte de Porto Alegre. Ele apontou o fechamento de comércios e a saída de empresas como sinais dessa decadência, além do aumento significativo no número de moradores de rua, que passou de 20 mil para 80 mil pessoas. Marina helena também abordou os efeitos da pandemia na situação dos moradores de rua e criticou a gestão atual por não ter lidado adequadamente com a crise econômica.

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Marina defendeu a necessidade de uma economia forte, citando exemplos de sucesso como Minas Gerais e Joinville, que atraíram investimentos e reduziram o desemprego. Para reverter a situação em São Paulo, ele propôs a redução de impostos, a melhoria do ambiente de negócios e a diminuição da burocracia, permitindo que trabalhadores e produtores prosperem. Em relação aos moradores de rua, ela criticou a “indústria da miséria” e a falta de transparência das organizações sociais que recebem milhões de reais sem apresentar resultados concretos. Marina defendeu um plano concreto para retirar essas pessoas das ruas, abordando transtornos psicológicos, dependência de drogas, perda de emprego e laços familiares.

A candidata destacou a importância de programas de capacitação profissional, como o Trilha do Futuro em Minas Gerais, que treinou mais de 150 mil pessoas. Ele enfatizou que a política pública de assistência deve oferecer uma porta de saída, permitindo que as pessoas deixem de viver nas ruas. Para isso, é essencial que os programas de capacitação profissional sejam ampliados e que haja um acompanhamento contínuo das pessoas em situação de vulnerabilidade.

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