‘Eleitorado que Bolsonaro criou continua vivo’, diz Mourão sobre volta de ex-presidente

Em entrevista à Jovem Pan, senador afirma que ex-chefe do Executivo federal será recebido ‘com banda de música, palma, aplauso e com a força do grupo que o apoia’

  • Por Jovem Pan
  • 22/03/2023 18h48 - Atualizado em 22/03/2023 18h58
Antonio Molina/Fotoarena/Estadão Conteúdo - 13/09/2021 Vestidos em trajes socais, Hamilton Mourão (à esquerda) e Bolsonaro caminham lado a lado no Palácio do Planalto Ex-presidente deve retornar ao Brasil na quinta-feira, 30 de março

O senador Hamilton Mourão (Republicanos-RS) afirmou em entrevista à Jovem Pan, nesta quarta-feira, 22, que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) será recebido “com banda de música, palma, aplauso e com a força do grupo que o apoia”. A declaração do ex-vice-presidente da República foi dada ao repórter Bruno Pinheiro, na esteira da revelação de que Bolsonaro deve voltar ao país no dia 30 de março. Como a Jovem Pan revelou, o ex-mandatário emitiu a passagem aérea para retornar ao Brasil. Apesar de já ter emitido o bilhete, o ex-chefe do Executivo fará uma avaliação no dia do embarque. O ex-presidente está nos Estados Unidos desde dezembro de 2022, quando viajou dias antes do término de seu mandato. Desde então, tem participado de eventos com apoiadores nos EUA e de cerimônias de seu partido de maneira virtual ou por ligação telefônica, como na posse de Michelle Bolsonaro como presidente do PL Mulher.

“[A definição da volta de Bolsonaro depende de] Fatores que ele mesmo está analisando, junto com assessores mais próximos. Faz três meses que ele saiu do país, mas, em todos os lugares que vou, as pessoas perguntam por ele, demonstram carinho por ele. Isso mostra que o eleitorado que ele criou continua vivo. O retorno dele será recebido com banda de música, palma, aplauso e com a força do grupo que o apoia”, disse Mourão. Questionado sobre o eventual impacto que a volta de Bolsonaro ao Brasil trará às investigações em curso na Justiça, o senador do Republicanos afirmou à reportagem que os inquéritos são “irrelevantes”. “Os inquéritos estão seguindo o rumo que têm que seguir. Na maioria dos casos, considero todos eles irrelevantes, acho que é mais algo que não vai atingir o presidente da forma que muita gente deseja”, finalizou.

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