Entenda o que acontece a partir de agora no julgamento de Bolsonaro no STF

Defesa do ex-presidente argumenta que as acusações feitas pela Procuradoria Geral da República (PGR) são infundadas e carecem de evidências, solicitando a absolvição do ex-presidente

  • Por Jovem Pan
  • 14/08/2025 17h16
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WILTON JUNIOR/ESTADÃO CONTEÚDO Bolsonaro DF - BOLSONARO/STF/PRISÃO DOMICILIAR/ARQUIVO - POLÍTICA - FOTO DE ARQUIVO DE 24/07/2025. O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) participa de um culto na Igreja Catedral da Benção, em Taguatinga (DF). O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou nesta segunda-feira, 4 de agosto de 2025, a prisão domiciliar de Bolsonaro. Além disso, determinou o confisco do celular do ex-presidente. Moraes concluiu que o ex-presidente descumpriu as medidas cautelares impostas inicialmente. 24/07/2025 - Foto: WILTON JUNIOR/ESTADÃO CONTEÚDO

Com a entrega das alegações finais das defesas de Jair Bolsonaro e outros réus, o Supremo Tribunal Federal (STF) encerra a fase de manifestações no processo relacionado à tentativa de golpe ocorrida em 2022. A defesa de Bolsonaro argumenta que as acusações feitas pela Procuradoria Geral da República (PGR) são infundadas e carecem de evidências, solicitando a absolvição do ex-presidente. O julgamento está agendado para o mês de setembro. As ações de Bolsonaro resultaram em investigações conduzidas pela Polícia Federal, além da imposição de prisão domiciliar determinada pelo ministro Alexandre de Moraes. Outros réus, como Mauro Cid, Anderson Torres, Augusto Heleno, Paulo Sérgio Nogueira e Walter Braga Netto, também apresentaram suas defesas, negando as acusações e pleiteando a absolvição.

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Os réus enfrentam denúncias por cinco crimes, que incluem a tentativa de golpe de Estado e a participação em uma organização criminosa armada. No caso do deputado Alexandre Ramagem, a ação penal foi suspensa em relação a algumas das acusações que pesam contra ele. Após a apresentação das alegações finais, o ministro Moraes poderá determinar a coleta de provas adicionais, se necessário. O julgamento será agendado pelo ministro Cristiano Zanin, que preside a Primeira Turma do STF. Ao todo, 31 pessoas estão sendo acusadas no caso, que abrange núcleos responsáveis pela gestão de ações e pela disseminação de desinformação. Esses processos ainda se encontram na fase de instrução.

*Reportagem produzida com auxílio de IA

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