Governo está confiante sobre aprovação da reforma tributária na Câmara

Alexandre Padilha acredita que a articulação com líderes e relatores já foi realizada e que há maioria para a votação da matéria na próxima semana

  • Por Jovem Pan
  • 06/07/2024 08h29
WALLACE MARTINS/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO Alexandre Padilha Governo está otimista quanto à aprovação do projeto que regulamenta a reforma tributária na Câmara dos Deputados antes do recesso parlamentar

O governo está otimista quanto à aprovação do projeto que regulamenta a reforma tributária na Câmara dos Deputados antes do recesso parlamentar, previsto para 18 de julho. O Ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, afirmou que a articulação com líderes e relatores já foi realizada e que há maioria para a votação da matéria na próxima semana. “Estamos muito confiantes que todo retorno que conversamos com as lideranças da Câmara, estamos muito confiantes que o calendário estabelecido pelo presidente da Câmara, Athur Lira, junto dos líderes vai ser cumprido e teremos a votação na próxima semana”. Padilha destacou que o relatório apresentado pelos sete parlamentares, que inclui membros de partidos de oposição, governo e independentes, já mostra um grande avanço e consenso. Esse relatório é um indicativo de que há um esforço conjunto para que a reforma tributária seja aprovada, refletindo um compromisso multipartidário. A expectativa é que essa união de forças facilite a tramitação e aprovação do projeto.

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Além disso, o ministro ressaltou a importância da participação do presidente Lula na Cúpula do Mercosul na Bolívia, como um sinal de fortalecimento do bloco e da democracia. Lula também visitará o Paraguai e a Bolívia na próxima semana para reforçar parcerias estratégicas e a defesa da democracia na América Latina. Essas visitas são vistas como um movimento estratégico para consolidar alianças regionais e promover a estabilidade política e econômica no continente.

O ministro também comentou sobre o caso das joias envolvendo o ex-presidente Jair Bolsonaro. “O ex-presidente tem que responder pelos crimes que foi indiciado, pelos crimes cometidos. Vários deles que teve autoconfissão dele”, disse Padilha.

Sobre a ausência do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, em eventos do governo federal no estado, Padilha afirmou que ele continuará sendo convidado a comparecer. Essa postura demonstra a intenção do governo de manter um diálogo aberto e inclusivo, independentemente das divergências políticas.

*Com informações do repórter Daniel Lian

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