Hang critica atos de vandalismo ocorridos em Brasília: ‘Repudio tudo o que foi feito’

Proprietário das lojas Havan ressaltou que não incentivou, financiou ou participou das manifestações; apoiador do ex-presidente Bolsonaro, empresário afirmou que o vencedor das eleições tem o direito de gerir o país

  • Por Jovem Pan
  • 10/01/2023 14h57
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MATEUS BONOMI/AGIF - AGÊNCIA DE FOTOGRAFIA/ESTADÃO CONTEÚDO Luciano Hang chega no Senado Federal Luciano Hang publicou uma nota onde se posiciona sobre os atos de vandalismo que ocorreram em Brasília

O empresário Luciano Hang, proprietário das lojas Havan, emitiu uma nota na manhã desta terça-feira, 10, em que se posiciona sobre as manifestações e os atos de vandalismo que ocorreram na Praça dos Três Poderes, em Brasília, no último domingo, 8. Segundo o gestor, apoiador declarado do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), é preciso respeitar o resultado das urnas eletrônicas e deixar que o vencedor das eleições – no caso, o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) -, ocorridas em outubro do último ano, possa exercer o seu direito adquirido de governar o país. “Democracia é isso, ter eleições para escolher os representantes do povo e, quem vencer, deve ter o direito de administrar daqui para frente”, disse. Em relação a supostos financiamentos dos episódios de violência ocorridos na capital federal, Hang afirma que não doou, participou ou incentivou a manifestação ocorrida nos prédios nos principais estabelecimentos governamentais do país. No entanto, Luciano ressalta que contribuiu com a campanha do candidato que mais se identificava, em 2018, e ressaltou que seu apoio teria uma duração pré-estabelecida: até o dia da eleição. “Depois, respeitaria o resultado das urnas, e assim voltaria a cuidar da minha empresa, dos nossos 22 mil colaboradores, da minha família. Sempre disse em diversas entrevistas que não tenho partido e nem mesmo político de estimação”, argumentou. Segundo o empresário, mesmo com suas rede sociais bloqueadas, seu entendimento, ainda no último ano, era contrário a atos que pudessem enfraquecer a democracia brasileira. “Repudio tudo o que foi feito no domingo, até mesmo porque o que aconteceu vai contra tudo o que eu luto. Não podemos aceitar o que foi feito, é preciso que os culpados sejam identificados e punidos dentro da lei”, pontuou.

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