Prisão não é ‘colônia de férias’ e ‘todos os responsáveis’ pelo vandalismo serão punidos, diz Moraes

Ministro do STF defendeu desmonte do acampamento de manifestantes no QG do Exército como uma ação necessária: ‘Não é possível conversar de forma civilizada’

  • Por Jovem Pan
  • 10/01/2023 12h43 - Atualizado em 10/01/2023 14h05
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EVARISTO SA/AFP Alexandre de Mores Ministro defendeu a Polícia Federal como órgão competente: 'Vem ganhando respeito da população'

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal(STF), afirmou nesta terça-feira, 10, que “todos os responsáveis” pelos atos de vandalismo em Brasília, ocorridos no último domingo, 8, serão punidos pelas instituições, incluindo aqueles que planejaram ou financiaram os atos radicais. “Dentro da legalidade, as instituições irão punir todos os responsáveis, todos. Aqueles que praticaram os atos, aqueles que planejaram os atos, aqueles que financiaram os atos e aqueles que incentivaram, por ação ou omissão. Porque a democracia irá prevalecer”, declarou o ministro. A fala de Moraes aconteceu durante discurso na solenidade de posse do diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues. Na ocasião, Alexandre de Moraes classificou a corporação como “órgão competentíssimo que, ano após ano, vem ganhando o respeito da população” e defendeu o desmonte do acampamento de manifestantes em frente ao QG do Exército como uma ação necessária:

“Não é possível conversar com essas pessoas de forma civilizada, essas pessoas não são civilizadas. Basta ver o que fizeram no Palácio do Planalto, no Congresso Nacional, e com muito mais raiva e ódio no Supremo Tribunal Federal”, completou o magistrado, que reforçou ainda que prisão “não é colônia de férias”. “Agora reclamam que estão presos querendo que a prisão seja uma colônia de férias. Não achem que as instituições irão fraquejar”, concluiu. Segundo último atualização do Ministério da Justiça, cerca de 1,5 mil pessoas foram presas e encaminhadas à Academia Nacional da Polícia Federal. As declarações de Moraes acontecem dois dias após vândalos furarem bloqueio da polícia local e invadirem a Esplanada dos Ministérios e os prédios dos Três Poderes, causando a destruição das sedes e a depredação de obras de arte, móveis históricos do acervo da Presidência, entre outros prejuízos.

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