Jorge Seif chama Lula de ‘canalha’ e ‘mentiroso’ na CPMI do 8 de Janeiro

Senador do PL de Santa Catarina criticou presidente da República e citou opinião do ex-ministro Marco Aurélio Mello

  • Por Brasília
  • 24/08/2023 18h44
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Geraldo Magela/Agência Senado Em pronunciamento, à bancada, senador Jorge Seif (PL-SC) O senador Jorge Seif usa seu tempo de fala na CPMI do 8 de Janeiro

Em fala na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de Janeiro nesta quinta-feira, 24, o senador Jorge Seif (PL-SC) atacou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Após citar uma fala do ministro aposentado do Supremo Tribunal Federal (STF), Marco Aurélio Mello, sobre Lula “não ter sido inocentado”, o senador chamou o atual chefe do Poder Executivo de “canalha” e “mentiroso” ao citar uma carta de Lula aos evangélicos. “Lula nunca foi inocentado; por uma questão territorial, eliminaram as provas para soltá-lo para a Presidência da República. A fala é de um ministro! Não é Jorge Seif, senador da República. Ministro do Supremo Tribunal Federal [Marco Aurélio]. Uma vergonha! Um ladrão, que atualmente ocupa a cadeira de Presidente da República, escreveu uma carta para os cristãos do Brasil, para os evangélicos do Brasil. Sabe o que o canalha fala na carta aos cristãos? Um trecho: ‘Outro compromisso que assumo: fortalecer as famílias para que os nossos jovens sejam mantidos longe das drogas. Nós queremos nossa juventude na escola, na iniciação profissional’. Canalha! Mentiroso! E sabe quem é o pai da mentira, segundo a minha Bíblia Sagrada? É o satanás. Pai da mentira”, disse o senador e ex-secretário de Pesca no governo Jair Bolsonaro.

A CPMI do 8 de Janeiro ouviu o sargento do Exército Luis Marcos dos Reis, que trabalhava com o tenente-coronel Mauro Cid como ajudante de ordens da Presidência e também está preso. Ele é apontado como responsável por movimentação atípica de recursos financeiros. Durante a audiência, Reis afirmou que a remessa de R$ 72,7 mil para Mauro Cid era referente ao pagamento da venda de um carro. O militar disse à comissão que cuidou da transação de um Toyota Yaris, que pertencia a Cid, e que os dois trataram da transferência do dinheiro durante um telefonema. Ele ainda utilizou a mesma justificativa para explicar outra operação bancária de R$ 11,7 mil. Segundo Reis, a esposa do tenente-coronel furou o pneu do carro ao passar em cima de um buraco durante uma viagem entre Brasília e Goiânia.

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