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Judiciário será provocado a se manifestar sobre Telegram se Congresso não agir, diz Fachin

Presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Edson Fachin afirmou que não compete às Forças Armadas exercerem papel de atuar como "controle externo" da Corte

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Edson Fachin, afirmou nesta quarta-feira, 23, que a Justiça pode adotar medidas contra o Telegram se o Congresso Nacional não tomar providências. “Não havendo pronunciamento legislativo, é possível que o Poder Judiciário seja provocado a se manifestar. Nós estamos examinando, até por cautela e precaução, as experiências existentes em outros países”, declarou o ministro em coletiva de imprensa. A Justiça Eleitoral tenta contato com o aplicativo de mensagens para conversar sobre prevenção e combate à desinformação durante as eleições. A empresa, no entanto, ignora os pedidos das autoridades.

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Segundo Fachin, o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), sinalizou que o PL das Fake News terá prioridade na tramitação neste ano. A proposta prevê que as plataformas digitais tenham representantes no Brasil para poderem funcionar – o que não é o caso do Telegram. “Uma resposta legislativa do Congresso Nacional nesse momento seria extremamente oportuna. Se vier, nós teremos um marco legal sobre esse tema, que definirá a necessidade de representantes legais”, afirmou o presidente do TSE. “O Brasil vive o Estado democrático de Direito com plena liberdade política. Isso significa que o Estado democrático pode impor limites para garantir a democracia. Nenhum mecanismo de comunicação está imune ao Estado Democrático de Direito”, concluiu.

 

 

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