Justiça determina que Sérgio Camargo preste esclarecimentos sobre acusações de assédio moral

Juiz deu prazo de 5 dias para que a Fundação Palmares e o presidente da instituição se manifestem sobre investigações do MPT

  • Por Jovem Pan
  • 02/09/2021 13h56
fundacao-palmares-sergio-camargo Sergio Camargo tem 5 dias para se manifestar

A Justiça determinou nesta quarta-feira, 1º, que a Fundação Palmares e o presidente da instituição, Sérgio Camargo, prestem esclarecimentos sobre as acusações de suposto assédio moral, perseguição político-ideológica, preconceito racial e religioso. O juiz Gustavo Carvalho Chehab, da 21ª Vara do Trabalho de Brasília, estabeleceu um prazo de 5 dias para que Camargo se manifeste. A decisão ocorreu após o Ministério Público do Trabalho (MTP) entrar com uma ação civíl pública na última sexta-feira, 27, em que pede o afastamento do presidente da Fundação. Na investigação, o órgão constatou que a perseguição dos considerados “esquerdistas” por Camargo “criou um clima de terror psicológico dentro da Instituição” e que os trabalhadores passaram a ter medo de expor suas convicções pessoais, “dificultando a prestação do serviço público a que a Fundação se destina”.

Em sua conta do Twitter, Sérgio Camargo ironizou as acusações. “Próximo assédio moral racista contra os funcionários pretos da Palmares. Vou obrigá-los, por meio de portaria, a falar ‘café preto’ nas dependências da instituição, não mais ‘café afro-brasileiro’, como fazem hoje em dia. O reino do terror e da tortura não para!”, escreveu. “Só tem uma tentativa de me derrubar mais tabajara que a do assédio moral. Foi a acusação de ‘improbidade administrativa racista’. Isso mesmo. Improbidade racista!”, completou.

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