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Lira diz que PEC que reduz idade de aposentadoria dos ministros do STF não tem acordo para ser votada

Arthur Lira afirmou que "reitera seu compromisso" de avançar com as reformas em pauta na Câmara

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL) afirmou que, no momento, não há acordo na casa para prosseguir com a tramitação da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que reduz a idade de aposentadoria dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e de outros tribunais superiores de 75 anos para 70. Nesta quarta, 24, Lira determinou a criação de uma comissão especial para analisar outra PEC relacionada à corte, a que amplia de 65 para 70 anos a idade máxima para nomeação nos tribunais, de autoria do deputado Cacá Leão (PP-BA). “[Para] A PEC do deputado Cacá já foi criada comissão. A outra não tem acordo na Casa para prosseguir”, comentou Lira sobre as propostas ao fim da sessão parlamentar.

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A PEC que diminui a idade de aposentadoria foi aprovada na Comissão de Constituição, Cidadania e Justiça (CCJ) da Câmara nesta terça, 23, por 34 votos a 25. De autoria da deputada Bia Kicis (PSL-DF), ela revoga outra, a ‘PEC da Bengala’, que foi aprovada em 2015, que alterou a idade de aposentadoria dos 70 anos para 75, o contrário do que se propõe neste momento. Se o texto for aprovado pelos plenários da Câmara e do Senado, e se mantiver a previsão de que as regras sejam válidas para a atual composição do STF, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) poderia indicar outros dois nomes para a corte, já que Rosa Weber e Ricardo Lewandowski têm 73 anos. Nas regras atuais, os dois se aposentam somente em 2023, no próximo mandato presidencial.

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