Luiz Fux pede respeito nas eleições e defende sistema eleitoral: ‘Eficiente, confiável e moderno’
Presidente discursou na abertura do semestre no STF, disse confiar no debate civilizado e pediu diálogo ‘seja qual for o resultado das urnas’
O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Luiz Fux, voltou a defender o sistema eleitoral brasileiro nesta segunda-feira, 1º, durante discurso de abertura do semestre da Corte. Em sua fala, ele citou a proximidade das eleições 2022, disse confiar no debate civilizado e pediu respeito e diálogo “seja qual for o resultado das urnas”. “Daqui a dois meses, a população vivenciará um dos momentos mais sensível de um regime democrático: as eleições. Felizmente, a nossa democracia conta com um dos sistemas eleitorais mais eficientes, confiáveis e modernos do mundo. Mercê de ostentar no seu organismo uma Justiça Eleitoral transparente, compreensível e aberta a todos aqueles que desejam contribuir positivamente para a lisura do prélio eleitoral”, iniciou Luiz Fux. A fala foi a primeira manifestação pública do presidente do STF desde a reunião do presidente Jair Bolsonaro com embaixadores estrangeiros, onde o mandatário fez críticas às urnas eletrônicas e falou sobre risco de fraudes nas eleições.
O ministro também reforçou seus votos de que os partidos, candidatos e cidadãos permaneçam “leais à Constituição” e compromissados com a estabilidade e segurança do pleito, marcado para acontecer nos dias 2 e 30 de outubro. “Todos os candidatos respeitem seus adversários que, efetivamente, não são seus inimigos. […] A prosperidade do nosso Brasil, seja qual for o resultado das urnas, exige que sejamos capaz de exercer e inspirar os valores do respeito e diálogo. Afinal, vivemos um Estado Democrático de Direito em que todos têm garantidas a liberdade de se manifestar”, continuou o presidente da Suprema Corte, pedindo respeito ao próximo e um semestre de trabalhos “frutíferos”. Para este segundo semestre, o STF deve julgar temas como regras de processo eleitoral, direito à educação básica, direito à saúde e ao uso de dados, proteção ambiental, direitos trabalhistas, teto de gastos e as alterações na lei de improbidade administrativa.
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