Lula amplia lista de exonerados e dispensa mais 14 militares que atuavam na segurança do governo

Presidente já havia desligado outros 42 nomes de funções no Palácio da Alvorada; mandatário chegou a falar em conivência de agentes com vandalismo em Brasília

  • Por Jovem Pan
  • 18/01/2023 13h29 - Atualizado em 18/01/2023 13h31
FÁTIMA MEIRA/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO Presidente Lula usa terno preto, camisa branca e gravata vinho Lula chegou a falar sobre conivência de alguns militares com a realização dos atos de vandalismos ocorridos em Brasília

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) fez uma nova dispensa de militares que atuavam em cargos no governo. No total, foram 14 exonerados do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) e da Secretaria-Geral da Presidência da República. As portarias foram assinadas nesta terça-feira, 17, e publicadas na edição desta quarta, 18, do Diário Oficial da União (DOU). Entre os dispensados está Max Steinert, tenente coronel da Aeronáutica, que atuava como assessor militar da Coordenação-Geral de Saúde da Diretoria de Gestão de Pessoas da Secretaria-Geral, e Thiago Luiz Rodrigues Gonçalves, major do Exército, que exercia a função de assessor técnico militar na Coordenação Presidencial do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República. Outros exonerados tinham funções também de coordenação, supervisão, especialista e assessor técnico. Nesta terça, Lula já havia determinado a dispensa inicial de 42 militares da coordenação de administração do Palácio da Alvorada, residência oficial do Executivo federal. Todos eles vão continuar servindo nas Forças Armadas, mas param de receber a gratificação por função. As exonerações acontecem em meio às desconfianças de Lula sobre a atuação de militares que trabalham no governo federal. Na semana passada, ele chegou a falar, durante café da manhã com jornalistas, em conivência de alguns militares com a realização dos atos de vandalismos ocorridos na Praça dos Três Poderes no dia 8 de janeiro. A primeira-dama Rosângela Lula da Silva, a Janja, também fez declarações críticas aos militares que atuavam na residência oficial por causa das condições do local.

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