Lula diz que excesso de feriados prolongados prejudicaram o PIB em 2023
Declaração foi feita durante reunião com ministros no Palácio do Planalto
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou na manhã desta sexta-feira, 10, que o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil vai crescer em 2024 mais do que neste ano pelo fato de o próximo ano ter menos feriados prolongados. Na avaliação do petista, a quantidade atual foi exagerada e atrapalhou o funcionamento do mundo do trabalho. “Esse ano teve muito feriado prolongado. Exageradamente esse ano tem muito feriado prolongado. No ano que vem os feriados cairão todos no sábado, isso significa que o PIB vai crescer um pouco mais, porque as pessoas vão ficar mais a serviço do mundo do trabalho”, disse o petista. A declaração foi feita durante abertura da reunião setorial no Palácio do Planalto, marcada para discutir temas da área social com integrantes do governo. Lula convocou ainda a presença de todos os ministros para tratar sobre 2023 e 2024 antes do Natal e liberou, no máximo, seis dias de férias para os representantes das pastas.
“Ainda quero fazer uma última reunião de avaliação de todas as coisas que nós fizemos antes do Natal. Portanto, não marquem viagem antes de saber as datas da reunião que a gente vai discutir o ano de 2023 e o ano de 2024. Depois dessa reunião, vocês podem marcar férias de cinco dias, seis dias, e depois voltar a trabalhar”, pontuou o presidente. Também participaram da reunião o vice-presidente da República e ministro, Geraldo Alckmin (MDIC); o ministro Rui Costa (Casa Civil); a ministra substituta Izolda Cela (Educação); a ministra Margareth Menezes (Cultura); o ministro Luiz Marinho (Trabalho e Emprego); o ministro Carlos Lupi (Previdência Social); o ministro Wellington Dias (Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome); a ministra Nísia Trindade (Saúde); a ministra Marina Silva (Meio Ambiente e Mudança do Clima); o ministro André Fufuca (Esporte); o ministro Paulo Teixeira (Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar); o ministro Alexandre Padilha (Relações Institucionais); e o Ministro Paulo Pimenta (Secom).
Comentários
Conteúdo para assinantes. Assine JP Premium.