Lula recepciona Milei na cúpula do G20, mas tira foto sem sorriso nem aperto de mãos

Presidente argentino foi o único que apareceu afastado do petista nas fotografias oficiais; relação distante entre líderes não impediu que nações firmassem acordo para importação de gás natural

  • Por da Redação
  • 18/11/2024 15h48 - Atualizado em 18/11/2024 16h02
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Ricardo Stuckert/PR Lula, Janja, Milei e a irmã do presidente argentino Encontro entre os dois líderes foi marcado por um breve cumprimento, que incluiu um aperto de mãos e a tradicional foto oficial

O presidente argentino, Javier Milei, desembarcou no Rio de Janeiro na manhã desta segunda-feira (18) para participar da cúpula do G20. Sua primeira parada foi no Museu de Arte Moderna (MAM), onde se encontrou com o presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva. Milei, que trazia duas pastas em mãos, estava acompanhado de sua irmã, Karina Milei. O encontro entre os dois líderes foi marcado por um breve cumprimento, que incluiu um aperto de mãos e a tradicional foto oficial. A recepção de Milei ocorreu logo após a visita do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, que também esteve presente no evento.

Ricardo Stuckert/PR

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Também nesta segunda-feira, o ministro de Minas e Energia do Brasil, Alexandre Silveira, e o ministro da Economia da Argentina, Luis Toto Caputo, formalizaram um acordo que visa a importação de gás natural proveniente de Vaca Muerta, um importante campo de gás na Argentina. Este entendimento é visto como uma estratégia para diminuir os custos do gás no Brasil, beneficiando o mercado nacional. O preço do gás de Vaca Muerta é de aproximadamente US$ 2 por milhão de BTU, enquanto a expectativa é que o custo para o Brasil fique entre US$ 7 e US$ 8 por milhão de BTU.

Essa faixa de preço é consideravelmente inferior ao valor médio atualmente praticado no Brasil, que varia entre US$ 11 e US$ 12 por milhão de BTU. A importação do gás argentino será realizada em etapas, com a previsão de que o Brasil inicie a compra de 2 milhões de metros cúbicos diários. Esse volume deverá aumentar progressivamente, com a meta de alcançar 10 milhões de m³/d nos próximos três anos. A expectativa é que, até 2030, o Brasil consiga importar até 30 milhões de m³/d.

*Reportagem produzida com auxílio de IA
Publicada por Matheus Oliveira

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