Militar alvo de investigação da Polícia Federal é preso ao desembarcar em Brasília

Coronel Bernardo Romão Corrêa Neto foi detido ao voltar de viagem dos Estados Unidos no âmbito da operação da PF que investiga suposta tentativa de golpe

  • Por Adrielle Farias
  • 11/02/2024 12h47 - Atualizado em 11/02/2024 12h58
Reprodução / Centro de Preparação de Oficiais da Reserva de Porto Alegre coronel correa neto Coronel Bernardo Romão Corrêa Neto durante ministração de palestra no Centro de Preparação de Oficiais da Reserva de Porto Alegre em 2022

O coronel Bernardo Romão Corrêa Neto foi preso na madrugada deste domingo, 11, ao desembarcar em Brasília vindo dos Estados Unidos. Ele é alvo de uma operação da Polícia Federal que investiga o seu suposto envolvimento nos crimes de tentativa de golpe de Estado e de abolição do Estao Democrático de Direito. O coronel está detido no Batalhão da Guarda Presidencial e já passou por uma audiência de custódia às 11h deste domingo. A informação foi confirmada pela equipe de reportagem da Jovem Pan em Brasília. Na última quinta-feira, 8, a PF deflagrou a Operação Tempus Veritatis e decretou a prisão preventiva para o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, e mais três pessoas. Contudo, como o coronel não estava no país, ele não foi detido na ocasião. A Polícia Federal já havia solicitado ao Exército para que Corrêa Neto retornasse ao Brasil. Antes de seguir em missão para os Estados Unidos, o militar atuou instrutor de cavalaria por três anos na Academia Militar das Agulhas Negras.

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Como mostrou o site da Jovem Pan, a operação investiga a organização criminosa que atuou na tentativa de golpe de Estado e abolição do Estado Democrático de Direito. Estão entre os alvos militares, ex-ministros do governo Jair Bolsonaro (PL) e aliados do ex-presidente, como o general Augusto Heleno, general Walter Braga Netto, o ex-ministro Anderson Torres e Valdemar Costa Neto. A Polícia Federal cumpre 33 mandados de busca e apreensão, mandados de prisão preventiva e 48 medidas cautelares. No sábado, 10, o ministro Alexandre de Moraes autorizou que a prisão preventiva de Costa Neto fosse convertida para liberdade provisória após um parecer da PGR.

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