Ministro diz que sistema de alerta é ‘bem estruturado’, mas pede ajuda da população: ‘Quando tocar a sirene, tem que evacuar’

Waldez Góes, do Desenvolvimento Regional, cita experiência internacional e defende treinamento da população para situações de emergência; segundo o governo, Brasil tem 14 mil pontos com riscos de desabamento

  • Por Jovem Pan
  • 23/02/2023 14h01 - Atualizado em 23/02/2023 14h41
LUCAS LACAZ RUIZ/ESTADÃO CONTEÚDO Waldez Goes Waldez Goes, atual ministro do Desenvolvimento Regional

O ministro do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes (PDT), defendeu que a população brasileira deve ser treinada para situações de emergência. Em conversa com jornalistas nesta quinta-feira, 23, durante chegada do Navio-Aeródromo Multipropósito (NAM) Atlântico, da Marinha, ao porto de São Sebastião, o ministro afirmou que os trabalhos de monitoramento de áreas de risco é “bem estruturado” no Brasil, mas disse ser preciso educar a população sobre os protocolos em casos de alertas. “As pessoas estão em um ritmo que se não tiver um sistema local de sirenes e de educação, da igreja, da escola, do mercado, dos trabalhadores e trabalhadoras. […] Tem que ter a consciência de que na hora que tocar a sirene tem que evacuar e sair da área”, afirmou Góes. Segundo o ministro de Lula, os protocolos para situações de emergência já são experimentados no Brasil e no mundo, mas cabe reforço à população. “Só o esforço da Defesa Civil de dar alerta não resolve. Uma das coisas é que essas áreas de risco são 14 mil pontos só medidos pelo Ministério de Minas e Energia. Precisamos começar com os municípios a instituir e estruturar sistemas de alerta. Não basta só sistema, tem que ter preparação da comunidade”, acrescentou.

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