Nova âncora fiscal será apresentada a Lula na próxima semana, diz líder do governo no Congresso

Randolfe Rodrigues ressaltou que há tempo hábil para incluir a regra na Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias

  • Por Jovem Pan
  • 09/03/2023 20h47 - Atualizado em 09/03/2023 21h39
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Geraldo Magela/Agência Senado Randolfe Rodrigues Afirmação foi feita nesta quinta-feira, 9, pelo senador Randolfe Rodrigues

O líder do governo no Congresso Nacional, Randolfe Rodrigues (Rede-AP), afirmou nesta quinta-feira, 9, que a nova âncora fiscal deverá ser apresentada ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na próxima semana. Segundo o parlamentar, que também ocupa uma cadeira no Senado, haverá tempo hábil para que o novo arcabouço, que visa substituir o teto de gastos, seja incluído no Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (PLDO). Após reunião com líderes do governo, o congressista afirmou que, assim que a proposta for chancelada pelo mandatário, o arcabouço será apresentado ao Congresso Nacional. “O ministro da Fazenda quer fechar, primeiramente, a ideia do arcabouço fiscal com a equipe econômica para não ter nenhuma controvérsia com a equipe econômica. O arcabouço fiscal [a equipe econômica] deve encaminhar ao presidente Lula na semana que vem. O presidente chancelando, concordando com o arcabouço apresentado, deve reunir com líderes e em seguida apresentar a proposta ao Congresso. É capaz de ser apresentado [o arcabouço] quando o presidente estiver indo para a China”, disse. De acordo com Randolfe, a reunião desta quinta foi realizada com o intuito de realizar um balanço dos pouco mais de 60 dias de governo.

Mais cedo, a ministra do Planejamento, Simone Tebet (MDB), ressaltou que a proposta deve agradar a todos, inclusive ao mercado financeiro, pelo fato de a regra supostamente estar alinhada à responsabilidade fiscal. Segundo a emedebista, houve uma reunião nesta quinta com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, para alinhar o novo arcabouço e concluir o projeto que busca o aval de Lula. Entre os participantes, constam o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin (PSB); os ministros da Fazenda, Fernando Haddad (PT); da Casa Civil, Rui Costa (PT); da Secretaria-Geral, Márcio Macedo; das Relações Institucionais, Alexandre Padilha (PT); da Comunicação Social, Paulo Pimenta (PT); os líderes do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA); na Câmara dos Deputados, José Guimarães (PT-CE); e o chefe do Gabinete Pessoal do Presidente da República, Marco Aurélio Santana Ribeiro.

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