Pacheco fala em ‘espírito colaborativo’ com governo e pede aprovação do marco fiscal até junho

Presidente do Congresso se reuniu com Fernando Haddad, Roberto Campos Neto, Arthur Lira e outros deputados discutir as pautas prioritárias do Parlamento e falou em ‘boa perspectiva’ para as matérias

  • Por Jovem Pan
  • 23/05/2023 14h33 - Atualizado em 23/05/2023 14h53
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Edilson Rodrigues/Agência Senado Rodrigo Pacheco À mesa, presidente do Senado Federal, senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG) conduz sessão

Os presidentes da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, Arthur Lira (PP-AL) e Rodrigo Pacheco (PSD-MG), respectivamente, se reuniram neste terça-feira, 23, com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, para discutir as pautas prioritárias do Parlamento no fim deste primeiro semestre: a aprovação do novo marco fiscal e a reforma tributária. Em conversa com jornalistas após o encontro, Pacheco falou em momento de “estabilidade, comunhão de esforços, de uma relação muito sadia” entre o Legislativo e o Executivo: “Ambos os Poderes ouvindo a sociedade civil, em especial o setor produtivo, para que possamos receber o apoio para as modificações que são importantes que o Brasil as tenha e as enfrente”, afirmou. A fala de Pacheco acontece às vésperas da votação do mérito do novo arcabouço fiscal na Câmara, prevista para ocorrer na quarta-feira, 24. Se aprovado, o texto seguirá para avaliação da Casa Alta, onde o tema será tratado com “celeridade”, garantiu o parlamentar.

“Há boa perspectiva para os próximos dias do marco fiscal no âmbito da Câmara, tão logo chegue o projeto no Senado cuidaremos de dar ao projeto a devida celeridade, porque é muito importante ainda neste semestre conseguir entregar esse marco fiscal”, defendeu o senador, que falou em promover uma “realidade reformista do Congresso Nacional” e em construir um “espírito colaborativo com o governo Lula e sua equipe”. “Estamos no mesmo barco e queremos que esse barco chamado Brasil navegue sempre com bastante compromisso com a sociedade, que a gente tenha bons resultados futuros. É momento de harmonia, é momento de diálogo e se Deus quiser em um futuro próximo de grandes realizações do Congresso Nacional em conjunto com o governo federal”, concluiu.

Em discurso semelhante, o presidente da Câmara disse que as Casas Legislativas “estarão juntas trabalhando com o governo para que as matérias possam ter a aprovação da forma mais efetiva possível”. O ministro Fernando Haddad, por sua vez, disse ter ficado “impressionado” com a conversa por perceber que há consenso em torno das duas pautas – marco fiscal e reforma tributária. “Temos que votar o marco e temos que votar a reforma, não houve uma única voz dissonante a respeito da urgência para impulsionar o desenvolvimento econômico do Brasil”, disse. Ele também afirmou que o Ministério da Fazenda “não tem do que se queixar” do diálogo que mantem com o Congresso e com o Supremo Tribunal Federal. “Estamos fazendo um bom trabalho juntos, todo mundo com muita humildade, ninguém se coloca como dono da verdade”, concluiu.

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