Pacheco pede que Aras denuncie 38 invasores do Congresso Nacional

Presidente do Senado também quer bloqueio de bens para garantir o pagamento do que foi depredado; PGR diz que ação penal deve ser concluída na próxima terça-feira, 17

  • Por Jovem Pan
  • 13/01/2023 17h04 - Atualizado em 13/01/2023 17h14
Pedro Gontijo/Senado Federal Aras e Pacheco Augusto Aras e Rodrigo Pacheco se reuniram nesta sexta-feira, 13

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), entregou nesta sexta-feira, 13, ao procurador-geral da República, Augusto Aras, uma representação contra 38 invasores que foram presos e identificados pela Polícia Legislativa após depredarem dependências da Casa. O caso aconteceu no último domingo, 8. Na oportunidade, Pacheco pediu agilidade no andamento das denúncias. O Ministério Público Federal (MPF) é responsável pelo processo criminal contra os invasores. “Reputo necessário que pudéssemos ter agilidade na materialização da representação criminal em relação às pessoas desde já identificadas. Quero externar nossa sincera preocupação com os desdobramentos disso. É nosso desejo que haja o máximo de empenho do Ministério Público para evitarmos que outros fatos possam acontecer a partir de algum sentimento de impunidade que possa surgir”, frisou Pacheco. De acordo com o Senado, a representação foi elaborada pela advocacia da Casa com base no trabalho de detenção e identificação realizado pela Polícia Legislativa. “O documento, que está sob sigilo, já traz a apuração de autorias e da materialidade dos danos causados na invasão”, informou. Aras, por vez, disse que a ação penal e medidas cautelares que o MPF possa sugerir devem ser concluídas na próxima terça-feira, 17. “Vamos nos debruçar com a rapidez e a confiança que é preciso para responder aos fatos. Nosso maior valor constitucional é a democracia. Estamos totalmente voltados para a apuração dos responsáveis e buscar a punição dos culpados”, reforçou.

Além do processo criminal contra os invasores, o presidente do Senado também solicitou providências do Ministério Público em relação ao patrimônio, para arcar com os prejuízos causados ao prédio. No ato de vandalismo, vidraças e portas foram quebradas, tapetes ficaram sujos e obras de arte foram danificadas. “Já fizemos o levantamento preliminar do custo, que é milionário. Não é justo que a sociedade pague pelos danos causados por uma minoria extremista”, comentou Pacheco.

 

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