Partidos acionam STF para manter queda de alíquotas do IOF

Três dos oito partidos que entraram com ação declaratória de constitucionalidade fazem parte da base do presidente Lula: Progressistas, União Brasil, Republicanos

  • Por Jovem Pan
  • 04/07/2025 09h29 - Atualizado em 04/07/2025 10h42
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Nelson Jr./SCO/STF Iluminação do edifício sede do STF por conscientização e combate ao câncer de mama Tanto o governo como o Congresso recorreram ao STF para arbitrar a questão do IOF

Oito partidos políticos tomaram uma medida significativa ao protocolar uma ação no STF (Supremo Tribunal Federal). O objetivo é validar a decisão do Congresso Nacional de suspender o aumento do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras). A ação declaratória de constitucionalidade busca reconhecer a legalidade do decreto legislativo que anulou os decretos presidenciais que aumentavam as alíquotas da tarifa. Os partidos argumentam que a medida foi abusiva e sem base legal, e que o Congresso agiu corretamente ao derrubá-la, uma vez que qualquer aumento de impostos requer tramitação legal adequada pelo Legislativo.

As legendas alegam que iniciativa visa evitar insegurança jurídica e decisões judiciais conflitantes sobre o tema, que tem gerado debates acalorados em Brasília. A ação também destaca a importância do equilíbrio fiscal e o impacto do IOF sobre operações financeiras, afetando principalmente aqueles que dependem de crédito. Os partidos envolvidos na ação incluem Progressistas, União Brasil, Republicanos, PSDB, Solidariedade, PRD, Podemos e Avante. Os três primeiros fazem parte da base governista e ocupam ministérios na gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT)

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Esta ação é uma resposta direta à iniciativa do governo federal, que, por meio da Advocacia-Geral da União (AGU), também protocolou uma ação no STF para validar os decretos presidenciais que aumentavam o IOF. O cenário atual reflete um esgotamento no diálogo entre os partidos e o governo federal, com ambos os lados recorrendo ao STF para arbitrar a questão. A decisão da Corte será crucial para definir as regras do jogo no sistema de presidencialismo de coalizão, determinando se o Executivo pode agir unilateralmente ou se deve negociar com o Congresso Nacional.

*Com informações de Aline Becketty

*Reportagem produzida com auxílio de IA

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