Pastor preso em escândalo no MEC diz que há ‘luta para enfraquecer o governo eleito’

Gilmar Santos, que foi detido no mesmo dia que o ex-ministro da pasta, Milton Ribeiro, considerou sua prisão como ‘ilegal’ e ‘inconstitucional’

  • 24/06/2022 01h23
Reprodução/Instagram/pastorgilmarsantos gilmar santos Pastor Gilmar Santos foi preso na última quarta-feira, 22, durante operação da Polícia Federal

O pastor Gilmar Santos, que foi preso em pela Polícia Federal (PF) em uma operação que investigava possíveis esquemas de corrupção no Ministério da Educação, utilizou as suas redes sociais nesta quinta-feira, 23, para opinar sobre o caso. O religioso considerou sua prisão como “ilegal”, “sem lastro na legislação brasileira, reconhecidamente inconstitucional” e alegou existir uma “luta incansável para enfraquecer o governo eleito”. Em seu Instagram, Gilmar intitula o comunicado como “Carta ao Povo de Deus” e alega que seu coração está “quebrantado”, pois o país encontra-se “tomado pelo ódio e fome ao poder”. “Queridos e amados irmãos, a paz do Senhor Jesus seja com todos. Escrevo já de casa em profunda reflexão e com o coração quebrantado. Nosso país está tomado pelo ódio e fome ao poder, com interesses políticos manipulando a verdade e a transparência dos fatos. Como sabemos, existe uma luta incansável para enfraquecer o governo eleito”, disse.

O religioso também disse que não vai “parar de lutar” e que são tempos de guerra. Por isso, na visão do pastor, tudo é parte de uma grande obra de Deus para levar a “palavra da verdade” adiante. “Irmãos, não há julgamento ou veredito sob o meu nome, o que mostra a ilegalidade desta prisão, sem lastro na legislação brasileira, reconhecidamente inconstitucional. São tempos de guerra e eu não paro de lutar. Continuo orando pelas famílias e por toda a igreja evangélica brasileira até o Senhor nos chamar para estar com ele no dia de grande alegria”, argumentou Gilmar, que foi solto nesta quinta-feira após decisão do desembargador Ney Bello, do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1). A ação do jurista cassou a prisão preventiva dele e do ex-ministro Milton Ribeiro.

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